As lendas homéricas refletem tanto o mundo de reis e guerreiros do tempo de Micenas quanto aspectos da própria época em que foram elaboradas, séculos depois: são mencionados palácios, mas no centro da ação estão os guerreiros da nova era. As cidades citadas por Homero, escavadas pela arqueologia, existiram realmente, mas os detalhes narrados são invenções poéticas. (FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011. p. 14) Homero, embora escreva no século IX a.C. e início do VIII a.C., retrata em suas obras anos antes, século XIII a.C. e XII a.C., tornando-se uma fonte importante para estudarmos os dois períodos, e principalmente o do próprio Homero. Considerando as outras fontes históricas e o que foi estudado, podemos dizer que:
enquanto a arqueologia aponta um período homérico extremamente hierárquico e burocrático, os textos de Homero apresentam um período com uma organização social baseada em reinos com certa independência.
tanto a cultura material como a textual são importantes para o estudo da antiguidade grega; no entanto, somente os dados similares servem como fatos para análise histórica, não sendo abordadas as diferenças discursivas.
os relatos da arqueologia e da documentação textual são similares, complementando-se um ao outro as informações sobre o período.
Homero é a fonte primordial do seu período, considerado de extrema confiança. Assim, tudo o que se vê sobre esses períodos tem que ser comparado com as obras de Homero.
a cultura material nos traz um grande panorama de como os gregos no período homérico viviam no cotidiano; no entanto, é de pouca confiança, pois não sabemos ao certo como teria sido utilizada
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sim claro
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