Respostas
Resposta:
Neste sentido, a contribuição da Filosofia está em perscrutar os sentidos dos conhecimentos das ciências e das humanidades. Isto é possível por meio de uma prática reflexiva e problematizadora que não esqueça o contexto local e, ao mesmo tempo, não negligencie o aspecto global da temática em estudo.
Explicação:
Resposta:
A filosofia contribuiu com o desenvolvimento do método científico da ciência moderna. Na verdade, foi uma contribuição de múltiplos filósofos: Ibn Al-Haytham (965 – 1040), a partir de seus estudos sobre a refração da luz; o bispo inglês Robert Grosseteste (1170 – 1253), conhecido por ser o primeiro filósofo a conjecturar o Big Bang; o inglês Francis Bacon (1561 – 1626), com uma ideia mais organizada e sendo discutida na obra Novum Organum (1620); o astrônomo Galileu Galileu (1564 – 1642), que aplicou método científico, não apenas deduzindo hipóteses formalmente, mas fazendo experimentos de medição; o filósofo deísta Voltaire (1694 – 1778), responsável pela promoção de um “método científico antiespeculativo”.
Explicação:
Há a contribuição de filósofos à formulação do ceticismo, que é o princípio filosófico adotado na ciência moderna, por exemplo: uma versão inicial e mais radical, que está na contramão com a ciência moderna, é a que foi proposta por Pirro de Élis (360 a.C – 270 a.c), que advogava a suspensão radical de juízo, ou seja, a impossibilidade de afirmar ou negar algo. Em seguida, aparece o filósofo e matemático René Descartes (1596 – 1650), propondo o ceticismo metodológico, uma posição em que o sujeito deve encarar com dúvida conhecimentos que não sejam irredutivelmente evidentes e da mesma forma fundamentar suas teses de maneira consistente e irrefutável. Outra variação do ceticismo metodológico aparece no filósofo David Hume (1711 – 1776). No século passado, o astrônomo e divulgador científico Carl Sagan (1934 – 1996) e o filósofo naturalista Paul Kurtz (1925 – 2012), enfatizaram a importância do que é conhecido hoje como ceticismo científico, que a posição de que devemos duvidar de coisas para as quais não há boas evidências e construir nossas visões de mundo com base no conhecimento científico.