Em nossa última conversa, dizia-me o grande amigo que não esperava viver muito tempo, por ser um "car-displicente".
O quê?
Cardisplicente. Aquele que desdenha do próprio coração.
Entre um copo e outro de cerveja, fui ao dicionário,
- "Cardisplicente" não existe, você inventou - triunfei.
Mas se eu inventei, como é que não existe? - espantou-se o meu amigo.
Semanas depois o enterramos, em saudades fundas, companheiros, parentes e bem-amadas. Homens de bom coração não deveriam
ser cardisplicentes.
Rubens Braga
A palavra "cardisplicente", a qual aparece reiteradamente no texto, exemplifica que a língua
a) pode ser ampliada por meio de termos técnicos e científicos.
b) aceita contribuições pessoais por ser um código aberto a inovações lexicais.
c) é passível de empréstimos linguísticos oriundos de outras culturas.
d) permite ser enriquecida por gírias e jargões.
e) incorpora palavras compostas com uso informal e popular.
Respostas
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oi eu vou tentar te ajudar ok mais me dar cinco estrelinhas e um obrigado
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cerveja e trifuei
h0pezin:
mais qual é o item
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e)
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