Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. Nunca cheguei a vê-la, além de uma ponta de telhado. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes, na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Pose- se afirmar que compõe de uma reflexão íntima, carregada de culpa e lamentação?
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Sim
Explicação:
Por se tratar de um relato próprio, único e íntimo a cerca de pegar as frutinhas (pitanga), sem autorização; daí a culpa, por isso a pressa, e a lamentação por esmagar as frutinhas sujando as mãos.
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