• Matéria: Português
  • Autor: enricodepaulacolnago
  • Perguntado 5 anos atrás

Há textos literários designados como canções, tal como a "Canção do vento e da minha vida", de Manuel Bandeira, da qual se transcreve a primeira estrofe: O vento varria as folhas,/O vento varria os frutos,/O vento arria as flores.../E a minha vida ficava/Cada vez mais cheia/De frutos, de flores, de folhas. Com base nesses versos, justifica-se a designação de canção porque
A) o tema desenvolvido está representado exclusivamente por elementos delicados da natureza.
B) a linguagem explora bem marcada cadência rítmica e aliterações sistemáticas.
C) os símbolos utilizados remetem imediatamente às sonoridades do cotidiano.
D) os elementos imagéticos expressam com melancolia uma realidade frágil e efêmera.
E) a disposição gráfica dos versos lembra a espacialização das notas musicais em uma pauta.

Respostas

respondido por: marianelila06
2

Resposta:

Letra B

Explicação:

É possível perceber a cadência rítmica no texto quando lido, caracterizada pela melodia (sequência de compassos, pausas...) e a presença de aliteração, caracterizada pela repetição de palavras com sonoridades semelhantes – como ocorre em "vento" e "varria", "flores", "folhas" e "frutos".

— A aliteração é um recurso bastante utilizado na música e na poesia pelo efeito sonoro que provoca, além da cadência rítmica ser um elemento imprescindível para que haja musicalidade.


enricodepaulacolnago: obrigado!
respondido por: jalves26
0

Justifica-se a designação de canção porque:

B) a linguagem explora bem marcada cadência rítmica e aliterações sistemáticas.

Poema designado como canção

O poema “Canção do vento e da minha vida”, de Manuel Bandeira, pode ser designado como canção devido à exploração de recursos sonoros e rítmicos que facilitariam o canto.

Apesar de não conter rimas, o poema apresenta outros recursos para explorar a sonoridade, como a repetição de uma expressão no início dos três primeiros versos ("O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores..."), o que constitui a figura de linguagem anáfora. Essa repetição marca o ritmo do texto.

Também há o uso de aliterações, repetição de fonemas consonantais, como ocorre em "o vento varria" e em "De frutos, de flores, de folhas".

Mais sobre poema e canção em:

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Anexos:
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