• Matéria: Filosofia
  • Autor: brunarcferreira04
  • Perguntado 5 anos atrás

Argumentos a favor do racionalismo e contra o empirismo

Respostas

respondido por: larissadasilva5478
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Argumentos a favor do racionalismo

Um racionalista sensato jamais teria a pretensão de afirmar que a razão humana pode chegar a fazer com que o homem se torne onisciente. Ele teria consciência do fato de que, por mais que aumente o conhecimento, sempre haverá dados irredutíveis que não são passíveis de elucidação ou compreensão.

Não obstante — acrescentaria o nosso racionalista —, para que um homem seja capaz de adquirir conhecimento, ele necessariamente tem de contar com a razão. O irracional seria aquele dado irredutível, aquele fenômeno mais primário que não pode ser explicado pela lógica. Já tudo o que é conhecível, na medida em que já seja conhecido, é necessariamente racional. Não existe uma forma irracional de cognição nem tampouco uma ciência da irracionalidade.

Com relação a problemas ainda não resolvidos, podemos formular diversas hipóteses, desde que elas não contradigam a lógica ou conhecimentos incontestáveis. Mas, ainda assim, continuarão sendo apenas hipóteses.

Ignoramos, por exemplo, quais são as causas das diferenças inatas da capacidade ou do talento humano. A ciência não é capaz de explicar por que Newton e Mozart foram geniais ao passo que a maioria dos outros homens não o foram.

Mas o que não é aceitável é atribuir a genialidade à raça ou à ancestralidade. A questão a ser respondida é por que uma pessoa difere de seus irmãos de sangue e dos outros membros de sua raça.

Supor que as grandes realizações da raça branca se devem a alguma superioridade racial constitui um erro um pouco mais compreensível. De qualquer forma, não é nada mais do que uma hipótese vaga e em flagrante contradição com o fato de que devemos a outras raças a própria origem da civilização. Tampouco podemos saber se, no futuro, outras raças suplantarão a civilização ocidental.

argumentos contra o epirismo

maisIntrodução O empirismo dá valor às experiências. Seu principal representante foi John Locke, ele dizia que a nossa mente é como uma folha em branco, e que o nosso conhecimento é adquirido através de nossas tentativas e erros. Essa teoria ficou conhecida como Tabula Rasa. Ele chegou à conclusão que a experiência é o limite, sendo os sentidos a origem de todos os tipos de idéias. Este sistema filosófico descarta outras formas não científicas (fé, intuição, lendas, senso comum) como forma de geração de conhecimentos.

A Teoria Ao contrario do racionalismo, que privilegia a razão como fonte segura do conhecimento, o empirismo da valor à experiência. Ele acredita nas experiências como únicas e são essas experiências que formam nossas idéias. Teorias não bastam, é necessária a experiência para que um conhecimento seja considerado empírico. O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza.

John Locke ia contra a existência de idéias inatas, isto é, idéias que a razão descobre em si mesma independentemente de qualquer experiência. Ele entendia idéias como a realidade percebida pelos sentidos, enquanto o conhecimento seria aquilo que percebemos combinado com outras percepções, representadas na mente pelas ditas idéias, produzindo algo novo. Portanto, o conhecimento nada mais seria que a junção do que já conhecemos, o já percebido, com novas percepções.

A realidade seria percebida pelos sentidos, produzindo: • Sensação: idéias externas que vem a partir dos sentidos • Reflexão: idéias internas, percebidas pela mente

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