Os soldados que matam numa guerra, podem ser moralmente condenados por seus
Crimes, ou estão apenas cumprindo ordens?
Respostas
Resposta: Sim
Explicação:
Sim porque a coerção moral não precisa de ter o caráter jurídico para que possa ter efeito. Os soldados estão sob a tutela da legalidade, sendo assim os seus feitios são justificados juridicamente.
Resposta:
Explicação:
A moral tem um forte caráter social, estando apoiada na tríade cultura, história e natureza humana. É algo adquirido como herança e preservado pela comunidade.
É possível entender que por estarem em serviço, atrás das linhas inimigas, enviados por seus superiores, para o bem estar do grupo seria possível matar para se defenderem, do contrário morreriam eles.
Dadas a paixão e a intensidade com as quais debatemos as questões morais na vida pública, podemos ficar tentados a pensar que nossas convicções morais estão fixadas para sempre, pela maneira como fomos criados, pelas nossas crenças ou pelo contesto social em que nos encontramos.
Umas das maneiras de tentar raciocinar de forma clara é observando como a reflexão moral aflora naturalmente quando nos vemos diante de uma difícil questão de natureza moral. Começamos com uma opinião, ou convicção sobre a coisa certa a fazer: matar para sobreviver. Então, diante de uma situação que pões em questão esse princípio, ficamos confusos: É certo lutar pela própria vida e de seus companheiros de trabalho, contudo haveria necessidade de matar?
A resposta a esta reflexão moral não é uma busca individual e sim coletiva. Quando a reflexão moral se torna política, quando pergunta que leis devem governar nossa vida coletiva, precisa ter alguma ligação com o tumulto da cidade, com as questões e os incidentes que perturbam a mente pública.
Hoje, infelizmente, a guerra é algo cultural em nosso planeta como forma de resolver conflitos internacionais em nome de um “interesse maior”. Logo, os crimes praticados em caráter de sobrevivência são tolerados, não havendo responsabilidade moral contra os soldados.