explique como a política de consulta dos povos dominados contribuiu para a longa duração do império malinês.
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O Império do Mali (Mandinga: Nyeni ou Niani. Ou também Manden Kurufaba ou historicamente Manden) foi um império pré-colonial africano, da época da Idade Média, existente entre 1235 e 1670, na região de Manden, nos atuais Mali, Serra Leoa, Senegal, Gâmbia, Guiné e sul do Saara Ocidental. Este Império foi um dos mais poderosos da historia da humanidade, sendo uma das maiores potências da Idade Média, além de um dos mais ricos em ouro e pedras preciosas. O Império e considerado o mais rico de toda a historia africana. O Império foi fundado por Sundiata Queita e foi o mais poderoso do Saara Ocidental durante muitos anos, expandindo a língua mandinga, as leis e costumes do povo. O império começou como um pequeno reino Mandinga na parte superior do rio Níger, centrado em torno da cidade de Niani. Durante os séculos 11 e 12, começou a se desenvolver como um império após o declínio do Império de Gana ao norte. Durante esse período, as rotas comerciais mudaram para o sul, para a savana, estimulando o crescimento de estados como o Estado de Bono.[1] A história inicial do Império do Mali (antes do século 13) não é clara, pois existem relatos conflitantes e imprecisos tanto de cronistas árabes quanto de tradicionalistas orais. Sundiata Queita é o primeiro governante para o qual há informações escritas precisas (por meio de Ibne Caldune). Sundiata Queita foi um príncipe-guerreiro da dinastia Queita que foi chamado para libertar o povo do Mali do domínio do rei do Império do Sosso, Sumaoro Kante, na Batalha de Kirina. A conquista do Sosso em 1235 deu ao Império do Mali acesso às rotas comerciais trans-saarianas.[2]