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Protagonismo
infantil é uma das novidades teóricas introduzidas pela abordagem
co-construtivista em psicologia é considerar a ocorrência
simultânea da sociogênese e
da disposição
ativa, construtiva e,
freqüentemente, volitiva do sujeito em relação a seu próprio desenvolvimento
argumentam
que, sob o ponto de vista das canalizações culturais, a sociedade
brasileira precisa encontrar meios de promover ressignificações em
suas concepções coletivas a respeito da infância, entre outras. A
noção de desenvolvimento integral do ser humano é incompatível
com as crenças e valores sociais existentes sobre a incapacidade
e a incompletude das crianças.
Durante todo o ciclo vital, é possível desenvolver habilidades para
o exercício de diferentes funções, adquirir competências,
internalizar crenças e valores e aprender a agir de forma coerente,
com autonomia e responsabilidade
promover
a participação infantil significa investir na autonomia e na
capacidade de autoconstrução e auto-regulação de subjetividades.
Promover a participação infantil não é incentivar o surgimento de
pessoas rebeldes e desordeiras e nem significa a submissão
incondicional dos adultos à vontade das crianças. Raciocinar desta
forma seria apenas inverter a situação entre oprimidos e opressores
sem que houvesse qualquer ganho para a coletividade.
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