• Matéria: Artes
  • Autor: ariadlafofis
  • Perguntado 5 anos atrás

faca uma pesquisa sobre o significado de icone e iconoclastia e escreva abaixo

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Respostas

respondido por: luizac93
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Resposta:

O que foi a iconoclastia bizantina? Foi um fenômeno que se caracterizou pela proibição da veneração, bem como pela destruição de imagens sacras no Império Bizantino.

Explicação:

espero ter ajudado

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micaela76: dsclp mais pq
respondido por: micaela76
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A iconoclastia bizantina foi um fenômeno político-religioso ocorrido no Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, entre os séculos VIII e IX. O termo iconoclastia é composto por dois radicais da língua grega: “eikóne” (ícone), que significa imagem, e “klastein”, que significa quebrar, romper. Portanto, o iconoclasta é aquele que destrói imagens. Mas que tipo de imagem era destruída no período em questão do Império Bizantino? Imagens que representavam as principais personalidades do cristianismo, a começar pelo próprio Cristo, seguido pela Virgem Maria, apóstolos, santos, mártires e anjos. E por que tais imagens religiosas passaram a ser destruídas? É o que responderemos no próximo tópico.

O problema da iconolatria

A partir do século VI, quando o cristianismo já era a religião oficial do Império Bizantino, havia um grave surto de iconolatria (adoração de imagens) nos domínios do império. Esse surto derivou de uma mistura popular de resquícios dos antigos ritos dedicados aos ídolos pagãos, greco-romanos, com a veneração das imagens que representavam as personagens principais do Cristianismo. A ortodoxia cristã dos primeiros séculos (e isto ainda é seguido tanto pela Igreja Católica quanto pela Ortodoxa) admitia a veneração de imagens sacras pelo fato de elas representarem o Cristo, a Virgem etc., e não propriamente encarnarem a pessoa deles. Desse modo, a veneração era autorizada, a idolatria (esta, sim, considerada um pecado), ou iconolatria, é que era proibida.

Entretanto, no século VI, os ícones passaram a ser eles próprios fontes de poder mágico, tal como no paganismo antigo. Como narra o historiador Daniel-Rops:

A devoção às imagens tomou tal incremento que nos deixa surpreendidos. Fazia-se um juramento? Era sobre um ícone. Comungava-se? As santas espécies deviam tocar primeiro um ícone. Batizava-se uma criança? A cerimônia realizava-se diante de um ícone, suntuosamente vestido e adornado de joias, e que às vezes chegava a fazer-se de padrinho. Produziam-se verdadeiras aberrações: haviam doentes que, para se curarem, ingeriam raspas de tintas de um ícone. De maneira geral, a plebe distinguia cada vez menos entre o ícone diante do qual queimava incenso e acendia velas, e o santo que essa imagem representava. “Muitos pareciam acreditar que, para honrar o batismo, era suficiente entrar na igreja e beijar repedidas vezes a cruz e as imagens”

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