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seria essa ???
No dia 9 de maio deste ano, Mato Grosso comemora o segundo aniversário de efeito estadual. O evento que foi uma iniciativa do deputado estadual João Malheiros (PPS) através de um projeto de lei, não inclui dispensa de trabalho, porém, consta de comemorações cívicas, educativas e informativas sobre o Estado e da realização em todas as sedes de Poderes Estaduais e Municipais, Corporações Militares e nos estabelecimentos de ensino públicos e privados, uma programação mínima com o hasteamento da bandeira de Mato Grosso e a execução do Hino Mato-grossense.
“É uma forma de preservar o Estado com obrigação constitucional, tanto territorialmente, como na integridade cultural, buscando ferramentas que conservam na população os valores e o amor cívico, os quais são imprescindíveis à conservação dos mato-grossenses como um povo autêntico”, afirmou Malheiros.
Criado em 1748, portanto há 256 anos, o Estado de Mato Grosso ainda não tinha uma data comemorativa. A Lei de autoria do deputado João Malheiros (PPS) sancionada pelo Governo do Estado, no final de 2003, determinou que todo dia nove de maio passe a ser a data definitiva para a comemoração da criação do Estado.
“Temos que resgatar a história e reforçar a cidadania dos mato-grossenses. A lei é também uma forma de despertar o espírito cívico e solidificar os costumes e tradições que marcam a individualidade de um povo, congregação, grupo ou facção de qualquer espécie é instituir datas comemorativas a fatos marcantes para a comunidade”, justifica Malheiros.
O deputado se recorda um pouco da história lembrando que na busca de índios e ouro, Pascoal Moreira Cabral e seus bandeirantes paulistas fundaram Cuiabá, em 8 de abril de 1719, num primeiro arraial, São Gonçalo Velho, situado nas margens do Rio Coxipó e sua confluência com o Rio Cuiabá.
Conforme dados da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em 01 de janeiro de 1727, o arraial foi elevado à categoria de Vila por ato do Capitão general de São Paulo, Dom Rodrigo César de Menezes.
A presença sobre os mineiros, numa obsessão institucional pela arrecadação dos quintos de ouro. Esse fato somado à gradual diminuição da produção das lavras auríferas fez com que os bandeirantes pioneiros fossem buscar o seu ouro cada vez mais longe das autoridades cuiabanas. No projeto consta ainda que, a Secretaria de Estado de Cultura caberá formular anualmente, a programação comemorativa adicional a ser desenvolvida em todo o Estado.
Na opinião de Malheiros, a divisão do Estado de Mato Grosso, no final da década de setenta, teve como uma das conseqüências negativas a perda significativa de referenciais históricos, geográficos e culturais, até então existentes, por parte da população dos dois Estados. O deputado lembra que, se em Mato Grosso do Sul, este problema foi parcialmente contornado, até pela necessidade de recriar fundamentos culturais para a estruturação da nova unidade federativa, em Mato Grosso a situação foi diferente. “A sensação de perda do pedaço separado, que inclui povos e culturas idênticas, provocou uma espécie de reação de amnésia cultural na população do estado remanescente”, destacou Malheiros.
“A idéia do projeto, que se tornou lei, era buscar uma data de abrangência estadual, como o aniversário do estado para resgatar as tradições dos mato-grossenses”, finalizou o deputado.
espero ter ajudado