Sobre os filósofos pré-socráticos, assinale com V que for verdadeiro e com F que for falso.
( ) Anaximandro considerou o apeiron o arché, ou seja, a substância primordial, origem de todas
as coisas.
( ) Anaxímenes considerou o fogo como seu arché, substância primordial, princípio de todas as
coisas.
( ) Empédocles propôs o ar como princípio
de todas as coisas, o ar é o elemento mais sutil existente.
( ) Parménides dizia que o ser é, e não pode deixar de ser, e o não ser não é, e não pode vir a ser.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
(A)F, V, V, F.
(B)F, V, V, V.
(C)V, F, F, F.
(D)V, F, F, V.
Respostas
Resposta:
Explicação:
Letra B
F V V V
O arché de Anaximandro é o apeiron e a frase de Parmênides citada está correta. Logo, a alternativa D é a correta.
Anaximandro de Mileto foi um filósofo pré-socrático que colocava o Apeiron (o indeterminado) como sua arché. Este apeiron, além de ser indeterminado, também era ilimitado e infinito.
Já com Parmênides de Eléia (530-460) surge na filosofia a metafísica e a ontologia: Transforma-se, pela primeira vez, a cosmologia em ontologia, ou seja: a ideia de cosmos e de seus elementos são encaradas como as ideias de ser e não-ser.
Parmênides versa sobre as coisas enquanto elas são, ou seja, como ENTES. Seu método era o nous (ou mens, para os latinos), podendo ser traduzido como pensamento, mente
Em seu poema “Sobre a Natureza”, Parmênides propõe uma arché (um princípio cosmológico que, no seu caso, é ontológico: O ser é e o não ser não pode ser; o não ser não é e não pode ser de modo algum.
Se pensamos o ser como positivo e o não-ser como negativo, entendemos que, pela primeira vez, aparece o princípio da não contradição, pilar da lógica ocidental.
Para Parmênides, o ente é uno e imóvel, incriado e incorruptível. Não tem passado nem futuro. É “presente” eterno. É imutável e imóvel. É imperecível, cheio, sem vazios. É contínuo e todo. Seu símbolo é uma Esfera.
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