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Durante o Romantismo, no século XIX, a figura do índio foi apresentada de forma heroica na poesia, afim de associa-la à construção de um sentimento nacionalista. No entanto, nota-se que tal imagem é superficial e, em verdade, foi consolidada apenas no plano literário e não no âmbito social. Neste sentido, faz-se preciso reavaliar o seu espaço e importância, visto que a cultura indígena é parte constituinte de nossa identidade.
Primeiramente, o reflexo histórico contribuiu para que os índios perdessem seu espaço e fossem subjulgados pelo uso da violência. No século XVI, a imposição dos portugueses sobre os nativos se deu a partir de várias formas: pelo catolicismo, pela natureza e pelo uso da língua portuguesa. Essas ações de violência contribuíram para o contínuo extermínio da cultura indígena e, hoje em dia, alguns cidadões ainda possuem uma visão estereotipada desses grupos.
A luta pelo território tornou-se um problema cultivado pelas relações de poder e o agronegócio, que é uma das principais movimentações econômicas do país, se sobrepõe a cerca dos territórios indígenas, com o intuito de obterem mais lucros e expandirem as suas fronteiras, fazendo com que os Direitos Constitucionais não prevaleçam como deveriam. Conclui-se que a bancada ruralista vem tomando as terras dos índios.
A valorização do índio é imprescindível para alterar o cenário atual. Para alterar os pré-conceitos sobre os nativos, a Escola deve reforçar as aulas de sociologia e história, que ajudarão os alunos a pensar sobre o tema. Ademais, a mídia em parceria com a FUNAI pode propagar campanhas de conscientização e o Governo deve proteger os territórios indígenas, demarcando suas áreas para a sua preservação e punir aqueles que tentarem ferir os direitos humanos.
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