Cante lá... que eu canto cá
Repare que a minha vida
É deferente da sua
A sua rima pulida
Nasceu no salão da rua
Já eu sou bem deferente
Meu verso é como a simente
Que nasce inriba do chão
Não tenho estudo nem arte
A minha rima faz parte
Das obras da criação...
Mas porém, eu não invejo
O grande tesôro seu
Os livro do seu colejo
Onde você aprendeu
Pra gente aqui sê poeta
E fazê rima compreta
Não precisa professô
Basta vê no mês de maio
Um poema em cada gaio
E um verso em cada flô
(Folha de S. Paulo, 20/1/2003.)
Apesar de o texto ter sido publicado num jornal, ele foge às normas da língua escrita e procura retratar o modo de falar do poeta. Copie quatro palavras que tenham sido escritas de modo diferente daquele registrado no dicionário e, em seguida, escreva-as de acordo com a norma-padrão da língua.
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Resposta:
Simente, professô, colejo e tesôro
Espero ter ajudado ❤️
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