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Essas esculturas provocam polêmica por onde passam, e como a caravana não pára enquanto os cães ladram, as exposições apresentadas simultâneamente em três cidades ao redor do mundo, já foram vistas por mais de 20 milhões de pessoas em mais de trinta países. O motivo da controvérsia é a utilização de verdadeiros corpos humanos como base para as esculturas. Considerado como uma técnica inovadora e importante para as pesquisas no campo da medicina e da anatomia humana, ela se torna perturbadora e incômoda nos salões de arte. O responsável é o médico alemão Gunther von Hagens mestre no processo da plastinação. O princípio consiste de tomar corpos humanos, dissecá-los e esvaziá-los de seus fluidos orgânicos e mergulhá-los numa composição de silicone e gaz para em seguida colocá-los na posição desejada. Aliás, esta é uma das causas da controvérsia, a posição inexperada de certos corpos de maneira bastante realista, assim como, a utilisação de corpos infantis e mesmo de fetos humanos. Todos os corpos plastinados foram cedidos, tanto para o estudo cientifíco quanto para a exposição. Sempre à procura de novos doadores a lista, por enquanto, já ultrapassa o número de 7 mil pretendentes. Para saber mais sobre o processo ou os próximos locais de exposição
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Todos os corpos são reais e foram doados pelas pessoas antes de morrerem. Eles são colocados em posições variadas.
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