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Olá, tudo bem?
A criatura publicado pela primeira vez em 2005, o livro além de ter sido bem aceito pelo público adolescente, recebeu o prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro – UBE/RJ, como o melhor título do gênero juvenil publicado em 2004/2005.
Nessa nova edição, lançada pela Editora Escrita Fina, o projeto gráfico ganha um ar mais moderno graças ao Estúdio Versalete. A história é dividida graficamente em três partes, usando as mesmas cores da capa, preto, verde-amarelado e laranja-amarronzado, o que ficou excelente, confira a disposição dos capítulos:
1ª parte: 1º a 16º capítulo – páginas brancas, detalhes em laranja e marrom.
2ª parte: 16º a 24º capítulo – páginas pretas, detalhes em verde.
3ª parte: 25º e 26º capítulo – páginas brancas, mistura das artes anteriores.
Na história, temos o criador Eugênios Klaus, gênio adolescente que trabalha com a criação de games, e a criatura Loser, personagem virtual de um jogo exclusivo que Eugênios joga trancado em seu quarto.
O jovem gênio não lida bem com as outras pessoas, além de irritadiço e egoísta, despreza tudo e todos, inclusive os familiares. Ao criar Loser, não trata o protagonista do game de forma diferente, que é constantemente desafiado e de forma injusta, sendo obrigado a cumprir as mais terríveis tarefas humilhantes. Porém, o Loser se revolta e instiga seu criador a uma disputa cara a cara, depois de muito relutar, Eugênios aceita e toma posse de um equipamento experimental, sendo transportado para o mundo cibernético, tendo um final surpreendente.
O enredo apesar de ter sido escrito há mais de dez anos, continua atual e nos leva a refletir sobre os benefícios e malefícios da tecnologia, tudo isso numa linguagem descontraída que desperta o interesse dos jovens leitores.