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Quarentena imposta, autoisolamento e outras restrições de movimento se tornaram comuns em diversos países diante da pandemia do novo coronavírus. Estima-se que haja ao menos 2,8 bilhões de pessoas vivendo sob algum tipo de restrição de movimento ou acesso a serviços.
Entretanto, o impacto do isolamento social é diferente de país para país, agora e a longo prazo. Acredita-se que sociedades mais "abertas", como o Brasil, lidem com a condição de isolamento sob mais estresse e tensões, do que sociedades mais "fechadas", como o
"Indivíduos de sociedades de alta mobilidade relacional estão precisando ajustar a vida cotidiana mais do que sociedades de baixa mobilidade relacional. Eles podem se sentir 'encurralados' sem a liberdade de sair e se relacionar com os outros, o que eleva o estresse", diz a psicóloga social Mie Kito, professora do Departamento de Sociologia da Universidade Meiji Gakuin, de Tóquio.
"Interações físicas como beijos, abraços e apertos de mão são importantes para formar e fortalecer relacionamentos. A disseminação do vírus restringe esses comportamentos", acrescenta o psicólogo social Junko Yamada, do Departamento de Ciência Comportamental da Universidade de Hokkaido.
"Além disso, diante do medo do contágio, tende-se a evitar estranhos - e, nos últimos dias, diversos países impuseram restrições a estrangeiros. Essas restrições de movimento também podem diminuir a mobilidade relacional".
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