Respostas
A Educação é reflexo do esforço de uma classe social na manutenção de sua dominância, e se consolidou como um dos pilares da estrutura social vigente sendo forjada como um elemento de sustentação da desigualdade social.
A necessidade de se apropriar da atividade intelectual e das técnicas refinadas de produção passou a compor o rol da divisão social do trabalho e, neste sentido, a classe dominante passou a compreender a Educação como elemento fundamental para a manutenção da desigualdade social, uma vez que os conhecimentos científicos e tecnológicos passaram a ser compreendidos como, cada vez mais necessários para o desenvolvimento do sistema produtivo.
O papel que o sistema educacional exerce para a manutenção da desigualdade social pode ser analisado com mais clareza, a partir do impacto do neoliberalismo na acentuação da tensão existente entre Educação pública e privada.
Esse cenário não vai mudar, uma vez que a resposta da sociedade brasileira é apática, e existe um sentimento de não detenção das ferramentas para mudança. Sendo assim, elegem representantes que não pertencem à sua classe social ou que pertencem mas esperam ascender se aliando a questões que são caras a classe burguesa em detrimento a classe trabalhadora.
Nessa crise educacional, sobra para o professor o papel de trazer técnicas de práticas pedagógicas emancipadoras, sem qualquer respaldo das instituições, lutando contra um sistema que oprime o detentor do conhecimento. Escolas públicas sucateadas e longe dos investimentos reais e escolas particulares franqueadas e norteadas por apostilas mal formuladas, no sentido pedagógico, que não passam de um grande resumo engessado sobre conteúdos ultrapassados.
No meio de toda essa configuração encontramos o escola sem partido e o brasil paralelo, duas ferramentas que tolhem a habilidade do professor, com o objetivo de estabelecer o status quo. O primeiro ferindo cruelmente a liberdade de cátedra do magistrado; e o segundo, tentando ferozmente esvaziar anos e milhares de pesquisas acadêmicas, reconhecidas por todo o planeta e por instituições de ensino milenares, reescrevendo a História com adição de fatos questionáveis pelos acadêmicos e retirada de pontos estratégicos.
O futuro é que permaneça tudo igual...