Leiam os textos a seguir que fazem parte da primeira geração, depois escolham um dos textos e façam um breve comentário do que você compreendeu e diga porque escolheu.
Texto 1:
Canção do exílio
(Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Texto 2:
Último soneto
Já da noite o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito, embalde num macio encosto, Tento o sono reter!... Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos, por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive!
Álvares de Azevedo
Texto 3:
Adormecida
Uma noite, eu me lembro... ela dormia Numa rede encostada molemente... Quase aberto o roupão... solto o cabelo E o pé descalço do tapete rente.
‘Stava aberta a janela. Um cheiro agreste Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do horizonte, Via-se a noite plácida e divina.
De um jasmineiro os galhos encurvados, Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras, Iam na face trêmulos — beijá-la.
Era um quadro celeste!... A cada afago Mesmo em sonhos a moça estremecia... Quando ela serenava... a flor beijava-a... Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia...
Dir-se-ia que naquele doce instante Brincavam duas cândidas crianças... A brisa, que agitava as folhas verdes. Fazia-lhe ondear as negras tranças!
E o ramo ora chegava ora afastava-se... Mas quando a via despeitada a meio. Pra não zangá-la... sacudia alegre
Uma chuva de pétalas no seio...
Eu, fitando a cena, repetia
Naquela noite lânguida e sentida:
“Ó flor! – tu és a virgem das campinas! “Virgem! — tu és a flor da minha vida!...”
Tem 3 textos aqui e pra escolhe um fazer um breve comentário sobre o texto q vc escolheu depois o pq vc escolheu aquele texto ?
Pamela751:
oi
Respostas
respondido por:
0
Resposta:
e pra falar o vc entendeu
e pq vc escolheu ele
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