TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Gerundismo - evite esse vício de linguagem
Tanto se tem falado a respeito de gerundismo, que já há quem tenha prática sobre o uso do gerúndio. Há até quem pergunte se o gerúndio não é mais usado ou se é errado o seu emprego. Então, antes que se comece a tomar o certo pelo duvidoso e o errado pelo certo, vamos nos lembrar de algumas regras gramaticais.
Comecemos pelo significado da palavra “gerúndio”. Se procurarmos as definições nas gramáticas em uso, encontraremos, geralmente, a seguinte explicação: “Gerúndio é uma das formas nominais do verbo que apresenta o processo verbal em curso e que desempenha a função de adjetivo ou advérbio”.
Ele apresenta-se de duas formas. A simples (Ex.: Chegando a hora da largada, a luz verde acendeu) e a composta (Ex.: Tendo chegado ao fim da corrida, o carro foi recolhido ao boxe).
O gerúndio expressa uma ação que está em curso ou que ocorre simultaneamente ou, ainda, que remete a uma ideia de progressão. Sua forma nominal é derivada do radical do verbo acrescida da vogal temática e da desinência -ndo. Exemplos: comendo; partindo.
Veja, a seguir, o uso do gerúndio na prática:
E a lama desceu pelo morro, destruindo tudo que encontrava pela frente.
Rindo, ele se lembrava com saudades dos dias felizes que tivera.
Abrindo o laptop, começou a escrever.
“Caminhando sozinho aquela noite pela praia deserta, fiz algumas reflexões sobre a morte” (Erico Veríssimo, Solo de Clarineta, p. 12).
Como vimos nos exemplos, o gerúndio pode ser empregado de diferentes maneiras em nossa língua sem que tenhamos praticado nenhuma heresia. Já com o gerundismo é outra história. Nesse caso, trata-se do uso inadequado do gerúndio. Um vício de linguagem que se alastrou de modo tão corriqueiro e insistente que até já virou piada.
Então, se você usa expressões como: “Vou estar pesquisando seu caso” ou “Vou estar completando sua ligação”, mude imediatamente sua fala para: “Vou pesquisar seu caso” e “Vou completar sua ligação”. Note que, nos dois casos, você passa a usar somente duas formas verbais (“vou” + “pesquisar” ou “vou” + “completar”) no lugar de três. Além disso, a ideia temporal a ser transmitida é a de futuro e não de presente em curso.
O gerundismo, portanto, é uma mania que peca pelo excesso, pela inadequação do verbo, que ocorre ao transformarmos, desnecessariamente, um verbo conjugado em um gerúndio.
(Fonte: UOL. Adaptado. Disponível em: Acesso em: 20 jan. 2019).
Considerando a sentença: "[...] o gerúndio pode ser empregado de diferentes maneiras em nossa língua sem que tenhamos praticado nenhuma heresia", em relação à locução verbal em destaque, podemos afirmar que:
Grupo de escolhas da pergunta
“tenhamos” está flexionado na 3ª pessoa do plural e “praticado” está no particípio.
“tenhamos” está flexionado na 2ª pessoa do plural e “praticado” está no pretérito perfeito.
“tenhamos” está flexionado na 1ª pessoa do plural e “praticado” está no pretérito imperfeito.
“tenhamos” está flexionado na 1ª pessoa do plural e “praticado” está no particípio.
“tenhamos” está flexionado na 3ª pessoa do plural e “praticado” está no gerúndio.
Respostas
respondido por:
3
Resposta:
Resposta D
Explicação:
O verbo "tenhamos" está na 1° pessoa do plural "nós", e o verbo "praticado" está no particípio passado.
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