• Matéria: Ed. Física
  • Autor: LauraOberdorfer
  • Perguntado 5 anos atrás

Qual a diferença existente no TRIATLO e no PARATRIATLO?

Respostas

respondido por: asafe654
0

Resposta:

Depois de muita pesquisa para desenvolver um sistema de classificação das categorias de Paratriathlon mais justo e eficiente, a União Internacional de Triathlon – ITU divulgou as 6 (seis) categorias que ficaram presentes desde 01 de janeiro de 2017.

Esse novo sistema possui um complexo método de pontuação, que só pode ser realizado por classificadores homologados pela ITU.

Para este ano de 2018 a ITU divulgou novas nomenclaturas nas categorias PTWC e PTVI, com alterações também de tempos no sistema de largadas.

A novidade foi implementada ao longo da temporada de 2017 e alguns atletas mesmo com classificação anterior passaram por uma nova, e se enquadraram conforme as categorias a seguir:

– PTWC: Usuários de cadeira de rodas.

Os atletas devem usar uma handcycle no percurso do ciclismo e uma cadeira de rodas de corrida no segmento de corrida. Existem duas sub-classes, PTWC1 (Mais prejudicada) e PTWC2 (menos prejudicada);

Esses comprometimentos, entre outros, podem ser: carência de força muscular, deficiência nos membros, hipertonia, ataxia ou atetose. Condições de saúde comuns são as lesões da medula espinhal. Amputados acima do joelho e paralisia cerebral grave.

Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 640,0 pontos na avaliação de classificação.

– PTS2: Deficiências graves.

Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. As condições de saúde comuns podem incluir: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral severa.

Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.

Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 909,9 pontos na avaliação de classificação.

– PTS3: Deficiências significativas.  

Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. As condições de saúde comuns podem incluir: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral leve.

Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.

A diferença em relação à categoria PTS2, é que na PTS3 se enquadram os atletas que obtiverem uma pontuação entre 910,0 e 979,9 pontos na avaliação de classificação.

– PTS4: Deficiências moderadas.  

Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.

As condições de saúde comuns podem incluir amputado abaixo joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.

Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.

Se enquadram nesta categoria os atletas que obtiverem uma pontuação entre 980,0 e 1091,9 pontos na avaliação de classificação.

– PTS5: Deficiências leves.  

Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.

As condições de saúde comuns podem incluir amputado abaixo joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.

Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.

Se enquadram nesta categoria os atletas que obtiverem uma pontuação entre 1092,0 e 1211,9 pontos na avaliação de classificação.

– PTVI: Deficiência Visual Total ou Parcial (IBSA / IPC definiu as sub-classes PTVI1, PTVI22 e PTVI3):

Inclui atletas que são totalmente cegos, de nenhuma percepção de luz em qualquer olho até alguns atletas com percepção de luz mínima (PTVIB1) e atletas com visão parcial (B2, B3). Um guia é obrigatório durante toda a prova e deve pedalar com uma bicicleta tandem durante o segmento do ciclismo.

 

Perguntas similares