quais as medidas que as autoridades tomaram ou deixaram de tomar para conter o avanço da doença ?(gripe espanhola)
Respostas
Resposta:
Isolamento social.
Explicação:
Se as pessoas fizessem isolamento social, elas se protegiam da gripe espanhola.
Resposta:
A Gripe Espanhola foi uma doença mortal, e a medicina da época não tinha respostas para combatê-la. À medida que a Gripe ia disseminando-se, as recomendações médicas iam no sentido de evitar as aglomerações, uma vez que, por meio delas, a difusão da doença aumentava consideravelmente.
Seus sintomas eram característicos de uma gripe, como febre, tosse, coriza e dor no corpo. A segunda onda, como mencionado, ficou marcada pela grande mortalidade do vírus. Houve casos de pessoas que morriam em dois dias após manifestarem os sintomas.
A medicina da época não tinha respostas para explicar a doença, e os médicos não sabiam o que a causava, pois a tecnologia de então não permitia que os cientistas enxergassem seu vírus nos microscópios. Com a difusão da doença, os sistemas de saúde de diversos locais ficaram abarrotados.
Com isso, foi necessário improvisar hospitais e leitos para atender os pacientes. Voluntários foram convocados para auxiliar no tratamento deles. Com o pouco conhecimento da época, os médicos procuraram realizar o tratamento de muitos com base na aspirina, mas o excesso de doses desse medicamento mostrou-se nocivo. Lembrando que, nessa época, não existia antibióticos para tratar os casos mais graves da doença, que resultavam em complicações pulmonares, por exemplo.
O que era possível então era realizar medidas de prevenção, o que incluía o isolamento social. Assim, muitos lugares adotaram medidas, como fechamento de escolas e de comércios e a proibição de eventos que gerassem qualquer tipo de aglomeração. Cidades que não tomaram essas precauções a tempo, como foi o caso da Filadélfia, nos Estados Unidos, pagaram caro e tiveram inúmeros casos da doença e milhares de mortos.
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Gripe Espanhola no Brasil
O Brasil também foi afetado pela Gripe Espanhola, e a doença chegou ao nosso país durante a segunda onda. Fala-se que a contaminação brasileira com a Gripe Espanhola ocorreu quando uma embarcação inglesa, o Demerara, atracou em três cidades do Brasil, em setembro de 1918: Recife, Salvador e Rio de Janeiro.
A partir daí, começaram a ser registrados os primeiros doentes de Gripe Espanhola aqui. A doença espalhou-se por todo o território nacional, e o nosso quadro foi o mesmo percebido em outros locais do mundo. As grandes cidades foram as mais atingidas, e a situação levou os governos a tomarem medidas extremas de prevenção.
As aglomerações foram proibidas em locais, a exemplo da cidade de São Paulo. Determinou-se também o fechamento de escolas, bares, restaurantes, repartições públicas etc. Os sistemas de saúde não aguentaram a quantidade de pessoas doentes: só em São Paulo, por exemplo, acredita-se que metade da população adoeceu.
À medida que a doença avançava, registrou-se uma quantidade de mortes por dia em uma velocidade absurda. Não havia caixões para a quantidade de mortos, e os cemitérios não tinham capacidade para enterrar tantos corpos ao mesmo tempo.
Entre os doentes e mortos, estava o presidente eleito em 1918, Rodrigues Alves. Ele assumiria em 15 de novembro de 1918, mas, doente, não conseguiu e faleceu em janeiro de 1919. Aqui no Brasil, estima-se que a quantidade de mortos tenha sido de 35 mil pessoas.
Explicação: