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Resposta:
Em qualquer livro de história da arte brasileira, encontraremos um capítulo dedicado
à “arte indígena”. Mas a consideração de certos objetos produzidos por culturas que não
possuem o conceito de “arte” da mesma forma como nós o entendemos, como “arte”,
apresenta variados problemas. Para nós, “arte” (no sentido mais tradicional) é uma atividade
ligada à produção de um certo tipo de objetos que têm como principal função a de serem
contemplados; esta contemplação ocorre, preferencialmente, em locais separados e
específicos, distantes das interferências do mundo cotidiano. O museu e a galeria são
ambientes limpos, silenciosos, onde as obras de arte podem ser apreciadas da forma que se
considera a mais adequada à sua função maior, que é a contemplação estética.
Quando falamos de “arte indígena”, porém – ou de “artes indígenas”, termo mais
adequado por atentar para a imensa variedade de estilos e manifestações que cabem na
definição −, as coisas são completamente outras. Isso porque, se a considerarmos em
relação ao seu “habitat” natural, os objetos das assim chamadas “artes indígenas” não
“funcionam” da mesma forma que a arte com que estamos hoje acostumados, ou seja, a
arte ocidental, que nasce a partir da experiência européia. As dificuldades presentes no
tema já eram claras a Ulpiano Bezerra de Meneses, em seu capítulo da História Geral da
Arte no Brasil organizada por Walter Zanini:
Explicação: espero ter ajudado boa sorte em seu ano , que o senhor te abençoe , beijos!!!