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Resposta:
Ter um ponto diferente sobre alguns fatores da sociedade para nos fazer pensar mais sobre e exercer nossa habilidade de ser críticos
Representou uma quebra de padrões de pensamento e comportamento, até então vigentes, em que os indivíduos ficavam quase inteiramente submetidos à Igreja Católica, e eventualmente à nobreza para adquirirem conhecimento e assimilarem normas morais. Tudo era sempre “filtrado”, e acabava por moldar as pessoas aos interesses daquelas duas classes dominantes na organização social. Os pensadores do Iluminismo, como Voltaire, Rousseau, David Hume, Denis Diderot e Adam Smith, entre outros, fomentaram a ideia de que a autonomia de pensamento era fundamental para o desenvolvimento humano. Para alcançar tal autonomia, o homem deveria ter acesso direto à informação, e adquirir capacidade de pensar criticamente sobre ela. Assim como livrar-se de crenças obscurantistas. Deste modo poderia pautar suas ações por valores e saberes que lhes seriam mais íntimos e autênticos, e poderiam ter maior sentido dentro de sua realidade cotidiana. A criação da Enciclopédia de Diderot e D’Alembert foi muito emblemática desta nova postura, que não se resumia numa forma de “intelectualismo”. Na construção da obra colaboraram diversos pensadores, produzindo uma fonte de informação (35 volumes) acessível diretamente aos interessados na aquisição de conhecimento. O Iluminismo acabou por contribuir para grandes mudanças de comportamento nas sociedades, e ajudou a embasar eventos como a Revolução Francesa e a independência americana, que alteraram a ordem do mundo ocidental. Carreou ideias de justiça social e direitos humanos, que viriam a se definir de modos variáveis, em locais e tempos diversos. As noções de liberdade e responsabilidade individuais estavam embutidas nos ideais iluministas. A partir do desenvolvimento de modos mais racionais de compreender o mundo, as rdas do