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Inês de Castro, nasceu provavelmente, em Monforte, provincia de Lugo no ano 1325 e morreu a 7 de Janeiro 1355. Foi uma dama galega, filha ilegítima de Pedro Fernandez de Castro e uma dama portuguesa Aldonza Soares de Valadares. Pedro Fernandez de Castro, um dos fidalgos mais poderosos de Castela e que por sua vez era neto de Sancho IV, Rei de Castela, como também o era o príncipe Pedro, o que torna Pedro e Inês primos.
Inês de Castro se tornou conhecida ao ter sua história lembrada por Camões no Canto III de Os Lusíadas, onde faz referência à «...mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha...». Foi amante e declarada postumamente esposa legítima de Pedro I de Portugal. A sua desventurada vida e controvertido casamento ainda faz com que historiadores se debrucem sobre o caso, procurando indícios se houve ou não um casamento.
Inês de Castro chegou a Portugal em 1340, integrada como aia no séquito de D. Constança Manuel, filha de João Manuel poderoso nobre descendente da Casa real Castelhana, que iria casar com o príncipe Pedro, herdeiro do trono. O príncipe apaixona-se por Inês pouco tempo depois, negligenciando a mulher legítima, Constança, e pondo em perigo as débeis relações com Castela. Tentando colocar empecilhos entre D. Pedro e D. Inês, D. Constança dá a Inês seu filho recém-nascido, o Infante D. Luis (1343), em batismo, com a esperança de que os laços de parentesco espiritual impostos pelo compadrio afastasse os enamorados. Mas D. Luís não chega ao primeiro ano de vida, e pouco afecta os sentimentos de Pedro e Inês.
O Rei D. Afonso IV, exila D. Inês de sua corte em 1344, temendo o escândalo. Não há porém indícios de que o relacionamento tenha sido consumado, então.
Em Outubro de 1345, D. Constança Manuel morre dando à luz o Infante D. Fernando, deixando Pedro viúvo e livre para enfrentar o pai e trazer D. Inês de volta do exílio em Albuquerque. O casal foi morar longe da corte ao norte de Portugal, onde nasceram os quatro filhos, os Infantes D. Afonso (morto ainda criança), D. João, D. Dinis e D. Beatriz, reconhecidos pelo pai. D. Pedro afastou-se da política, da corte e de suas prerrogativas de herdeiro.
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espero ter ajudado :):
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Tristes e piedosas vozes
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