• Matéria: História
  • Autor: jph040227
  • Perguntado 5 anos atrás

? 2) Qual é a consequência da atual fase do capitalismo dentro da chamada globalização?

Respostas

respondido por: nataliaoliveir99
1

Resposta:

Na etapa atual, da "globalização", são os Estados nacionais que criam os obstáculos à expansão do capitalismo, agora em escala mundial. ... Assim, para a grande burguesia internacional, os Estados nacionais se tomam economicamente incômodos.

respondido por: marayniasantos12345
0

Resposta:

capitalismo. Assim, nos dias de hoje, poucos são os países que resistem.

A etapa atual da história do capitalismo lembra sua fase inicial. Em suas

origens, na Europa da Idade Média, o capitalismo, ainda em sua forma

mercantil, enfrentou fortes restrições feudais: a diversidade dos tributos,

moedas, leis e regras nos vários domínios senhorais, as rígidas regras das

corporações de ofícios, os códigos morais e religiosos impostos pela Igreja

romana etc. A burguesia de então, ainda mercantil mas uma classe

ascendente e cada vez mais rica e poderosa, apoiou firmemente a formação

das monarquias absolutistas e dos Estados nacionais, com o que obteve a

eliminação de muitos entraves feudais e conquistou novas posições de

poder. Esta fase foi também de formação e consolidação dos mercados

nacionais e das burguesias nacionais.

Na etapa atual, da "globalização", são os Estados nacionais que criam os

obstáculos à expansão do capitalismo, agora em escala mundial. Muitos são

obstáculos semelhantes àqueles da Idade Média: diversidade de tributos,

moedas, leis e regras, assim como protecionismo aos mercados internos,

restrições à ação das empresas privadas e a mobilidade do capital etc.

Assim, para a grande burguesia internacional, os Estados nacionais se

tomam economicamente incômodos. Mas, pelo menos por enquanto, eles

precisam ser mantidos como organismos administrativos e repressivos

regionalizados e' para dar apoio político e militar necessário para a

preservação da ordem capitalista internacional (mas mesmo nesta última

função eles também já começam a ser substituídos por entidades

multinacionais, como a OTAN, por exemplo).

Embora os Estados nacionais ainda não possam ser abolidos, suas

funções econômicas passam a ser reguladas e controladas externamente,

seja pela formação de um consenso doutrinário mundial (no caso, o

liberalismo econômico), seja por organismos específicos (Organização

Internacional do Comércio - que substituiu o GATI -, Fundo Monetário

Internacional, Banco Mundial etc.), ou seja também pela pressão da

burguesia internacional através de diferentes organismos.

O funcionamento da economia é padronizado para todos os países: a

moeda e a taxa de câmbio precisam ser estabilizadas, as empresas públicas

devem ser privatizadas, as empresas estrangeiras devem ter igualdade de

condições com as nacionais, as medidas protecionistas no comércio exterior

têm de ser eliminadas, no geral as regras do liberalismo econômico

precisam ser obedecidas. O exemplo mais avançado desta tendência à

padronização é o da União Européia; mas também os países da América

Latina, mesmo quando não integram "blocos econômicos", são exemplos

marcantes. A padronização mundial das regras do jogo capitalista é uma

exigência da burguesia internacional: os investidores precisam es

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