5 - Pacto das almas
“II – Longe de tudo”
Simbolismo
Os poetas simbolistas
acreditavam que a
realidade é complexa
demais pra ser
apreendida e descrita de
maneira objetiva e
racional, como
pretendiam os realistas e
parnasianos. Eles
voltaram-se para o
universo interior e os
aspectos não-racionais e
não-lógicos da vida, como
o sonho, o misticismo, o
transcendental.
Propunham o exercício da
subjetividade contra a
objetividade - retomando,
de modo diferente, o
individualismo romântico.
É livres, livres desta vã matéria,
longe, nos claros astros peregrinos
que havemos de encontrar os dons divinos
e a grande paz, a grande paz sidérea.
Cá nesta humana e trágica miséria,
nestes surdos abismos assassinos
teremos de colher de atros destinos
a flor apodrecida e deletéria.
O baixo mundo que troveja e brama
só nos mostra a caveira e só a lama,
ah! só a lama e movimentos lassos...
Mas as almas irmãs, almas perfeitas,
hão de trocar, nas Regiões eleitas,
largos, profundos, imortais abraços!
Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1961.
Comente em que medida essa ânsia de liberdade traduz uma tendência da poesia de
Cruz e Sousa
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certa resposta
Explicação:mesmo resultado que o meu
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