• Matéria: Filosofia
  • Autor: caebresende1
  • Perguntado 4 anos atrás

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[O pensador francês Étienne de] La Boétie, no século XVI, diferenciou obediência e servidão. Na primeira, um povo é vencido e conquistado pela força, o conflito resolve-se na coerção das armas. O enigma encontra-se do lado oposto, na servidão, quando “se vê um número infinito de pessoas não a obedecer, mas a servir”. Não se submetem por medo da morte – pois se prontificam “a apresentar-se corajosamente à morte”, a dar sua vida por um príncipe, um partido ou uma causa qualquer. Na servidão, o próprio impulso de autoconservação se esvai. Se medo há, como disse Lefort, “este não é medo da morte física; é medo da indeterminação que nos habita [...] e que tem sua fonte em nossa liberdade”.

Pensar é o contrário de servir: ainda segundo Lefort, “não pensar não significa não querer pensar, mas querer não pensar”. Sem possibilidade de imaginar o próprio presente, “as pessoas que se adaptam (ao momento) relativamente sem esforço [...] revelam-se como não emancipadas, na medida em que, aos domingos, deixam de lado qualquer reflexão nos estádios esportivos” (Adorno, Dialética do esclarecimento).

MATOS, Olgária. Para que filosofia?. Folha de S.Paulo.

Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2016.

a) “Se medo há, como disse Lefort, ‘este não é medo da morte física; é medo da indeterminação que nos habita [...] e que tem sua fonte em nossa liberdade’.” (Vr. 1,0)

b) “‘Não pensar não significa não querer pensar, mas querer não pensar’”. (Vr. 1,0)

Respostas

respondido por: cicerohafaelgmailcom
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Resposta:

não pensar não significa não querer penaar mas querer não

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