No filme “Dança comigo” o que a dança representa ?qual o papel da dança no filme? Ela faz menções a alguma referência a questão culturais?
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Felipe Abílio
22 de outubro de 2020·7 minuto de leitura
Ivan, de 'A Força do Querer'. Foto: Reprodução/Globo
Ivan, de 'A Força do Querer'. Foto: Reprodução/Globo
No dia 3 de abril de 2017, o país começava a acompanhar a novela ‘A Força do Querer’, que estreou com pico de 36 pontos no Ibope, consolidando a melhor audiência entre as três últimas tramas. Um dos pontos altos do folhetim foi a personagem vivida por Juliana Paes, a Bibi Perigosa, uma mulher apaixonada que assume os negócios do marido traficante, depois que ele vai preso. Mas, apesar da história marcante, é por outro motivo que a obra de Glória Perez perdura no tempo: pela primeira vez, espectadores acompanharam os conflitos de uma transição de gênero.
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Para o papel de Ivana — personagem que nasceu biologicamente como mulher, mas que se identifica como homem ao longo da trama —, Glória escolheu a estreante na TV, mas veterana no teatro, Carol Duarte. Criada pela mãe para ser “a criança mais estilosa do Rio de Janeiro”, a menina rejeitava a vaidade de sua progenitora, vivida por Maria Fernanda Cândido. Já em uma das primeiras cenas, Ivana surge desconfortável com a imagem que vê no espelho. Ao conseguir dar vida ao furacão que a personagem vivia internamente, Carol ganhou destaque no país, mas houve quem criticasse a ausência de um ator trans para viver o papel. A tradicional família noveleira, no entanto, sentiu empatia pela história do homem trans que nasceu em suas telas.
Corta para 2020: a obra volta à TV Globo em uma reprise especial, por conta da pandemia. Em um contexto no qual o país assiste ao avanço das políticas ideológicas de direita e se mantém no topo do ranking dos que mais matam pessoas trans no mundo, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a novela conseguirá causar o mesmo efeito?
O policial civil Paulo Vaz estava na metade de sua vida pós-transição quando a novela foi ao ar, em 2017. Ele tinha começado o processo aos 30 anos, e, na época, tinha 32. Hoje, com o dobro de experiência, ele consegue identificar os pontos positivos que a trama trouxe ao destacar a história em horário nobre.
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