"Quem nota o calçadão da Avenida Beira-Mar lotado de corredores todas as manhãs, as centenas de bikes verdes do Bicicletar cruzando a cidade e a popularização das corridas de rua em Fortaleza pode não estar a par de um dado alarmante: 20% dos fortalezenses estão obesos e 56,5% vivem com sobrepeso conforme pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito Telefônico (VIGETEL) 2016, divulgada em 2017 pelo Ministério da Saúde". (Diário do Nordeste, 11.10.2017). A progressão dessa pandemia da obesidade deve-se ao fato de que:
Respostas
Resposta:
A má alimentação. Deixaram de comer alimentos saudáveis e naturais, e passaram a consumir produtos industrializados e calóricos.
Resposta:
Letra C) ultimamente os hábitos de vida, como o sedentarismo e a alimentação industrializada, estejam entre os principais contribuintes.
Explicação:
A obesidade é uma doença crônica multifatorial na qual a reserva natural de gordura aumenta. Hábitos de dieta (rica em carboidratos e gorduras) e estilo de vida (relacionado à falta de exercícios), além de genética,
apresentam grande correlação com a obesidade. Analisando cada item quanto à progressão da atual pandemia de obesidade:
Item A: falso. Fatores hereditários são importantes componentes no surgimento da obesidade, mas os hábitos de vida, tanto alimentares como o sedentarismo têm revelado estar em primeiro lugar no aumento da obesidade das futuras gerações.
Item B: falso. A leptina é um hormônio produzido pelas células do tecido adiposo que regula o apetite em humanos, conferindo a sensação de saciedade. Baixos níveis de leptina podem levar a uma diminuição na sensação de saciedade e, consequentemente, a uma maior ingestão calórica levando à obesidade.
Item C: verdadeiro. Como mencionado, hábitos de vida, como o sedentarismo e a alimentação industrializada, estão
entre os principais fatores determinantes da obesidade.
Item D : falso. Uma das principais ferramentas epidemiológicas para análise de obesidade corresponde à medição do
IMC (= massa em quilos/altura em metros 2 ), permitindo a identificação de indivíduos abaixo ou acima do peso.
Item E: falso. Apesar de haver uma predisposição genética à obesidade, são poucos os casos de obesidade relacionados somente a síndromes genéticas.