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Concluímos que tanto o exercício aeróbio como o resistido, realizados com intensidade moderada e duração de 150 a 210 minutos semanais, promovem diminuição da obesidade abdominal e ajustes positivos na composição corporal de mulheres obesas. Palavras-chave: Atividade física; Circunferência da cintura; Treinamento.
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O exercício físico é determinante na regulação do peso corporal. É capaz de aumentar o gasto energético total diário de duas formas: (a) gasto induzido pelo exercício físico durante o treino; e (b) aumento da taxa metabólica de repouso que pode perdurar até 24 a 48 horas após a sessão de treino.
A perda de peso ocorre quando o consumo energético é menor do que o gasto energético. Sabe-se que o déficit energético de 500 a 1000 Kcal/dia é capaz de promover a perda de 0,5 a 1 Kg/ semana, o que representa uma perda de peso realista, satisfatória e segura. Para que se atinja este limiar de déficit energético apenas pelo incremento da atividade física são necessários, aproximadamente, 80 a 160 min/dia de exercício físico moderado.
A grande maioria dos estudos sobre exercício e obesidade utiliza o exercício físico aeróbio como estratégia Foto: Pressmaster/Fotolia
A grande maioria dos estudos sobre exercício e obesidade utiliza o exercício físico aeróbio como estratégia Foto: Pressmaster/Fotolia
Porém, sabemos a dificuldade em adotar e manter um volume tão elevado de atividade física em longo prazo. Logo, outras estratégias para indução do déficit energético se fazem necessárias. A associação da atividade física aeróbia com a dieta é ainda a estratégia mais recomendada para promoção da perda de peso.
A grande maioria dos estudos sobre exercício e obesidade utiliza o exercício físico aeróbio como estratégia, possivelmente porque este tipo de exercício proporciona maiores aumentos do gasto energético durante a sessão.
De fato, o treinamento de força não está associado a maiores perdas de peso e de gordura corporal com ou sem restrição energética. Contudo, embora o treinamento de força não induza aumento importante do gasto energético durante o exercício, ele é um potente estímulo para o aumento de massa magra e de força muscular, que estão diretamente associados ao aumento da mortalidade.
Logo, a associação do exercício aeróbio ao exercício de força parece ser a estratégia mais interessante para otimizar a perda de peso corporal e a composição corporal durante a restrição energética como forma de tratamento da obesidade.
Quando o tratamento farmacológico é indicado?
A dieta e o exercício físico são as opções terapêuticas de primeira escolha para o tratamento da obesidade. Entretanto, o tratamento farmacológico pode ser utilizado, sempre aliado à dieta e ao exercício físico, em pacientes com IMC > 30 Kg/m2 ou IMC > 27 Kg/m2 com comorbidades, que não responderam às abordagens não farmacológicas. Deve-se considerar que o uso de medicamentos apresenta maior risco para a saúde e, portanto, sua utilização é recomendada apenas quando os benefícios justificarem os riscos.