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Seis sítios arqueológicos foram descobertos no município de Apiacás, a 1.005 km de Cuiabá, durante uma expedição realizada por pesquisadores no mês passado. A viagem foi organizada pelo Instituto Ecuman e pelo Museu Vale do Arinos após índios da aldeia indígena Matrinxã, e moradores informarem sobre a existência de cavernas com gravuras rupestres naquela região.
A pesquisa ainda está em fase preliminar, mas, de acordo com o coordenador do Museu, Saulo Augusto de Moraes, são áreas de alta relevância para a arqueologia de Mato Grosso.
“Muitas pessoas passam por aquela região e contam histórias. Nosso trabalho é parecido com uma investigação policial, precisamos coletar elementos que comprovem a veracidade”, contou.
Além dele, a bióloga Rosalia de Aguiar Araújo, o coordenador local da Fundação Nacional do Índio (Funai) e dois caciques da etnia Apiaká participaram da expedição, que teve duração de quatro dias. Segundo Saulo, a presença de representantes indígenas é essencial para o acesso a esses territórios.
Resposta:
É vasto o potencial do patrimônio arqueológico em Mato Grosso, onde uma Missão Franco Brasileira, que realizou pesquisas durante 20 anos na região, constatou o registro da ocupação humana que data de 25 mil anos, no Sítio Arqueológico Santa Elina, na Serra das Araras, no município de Jangada. Este sítio é considerado o segundo mais antigo do Brasil pela presença de vestígios humanos. Nele foi encontrada a ossada de uma preguiça gigante, extinta há 10 mil anos. No sítio descobriu-se mais de 25 mil artefatos e dentre eles, vários comprovam a convivência humana e da fauna. O Estado tem um total de 792 sítios arqueológicos cadastrados que variam desde líticos aos registros rupestres.