• Matéria: Geografia
  • Autor: juliapaulaoficial
  • Perguntado 4 anos atrás

São problemas sociespaciais que existem na América Latina, exceto o apresentado na alternativa:

(a) Segregação Social

(b) Desemprego

(c) Violência Urbana

(d) Bairros planejados na periferia​

Respostas

respondido por: MilkShake617
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Resposta:

Letra D

Explicação:

As condições de pobreza e desigualdade social na América Latina fazem com que 44% de sua população viva em favelas ou subúrbios com estrutura precária e condições mínimas de sobrevivência. Os dados, divulgados no início deste ano pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), identificam a maior parte das favelas nas cidades, onde vivem três de cada quatro latino-americanos.

O estudo, intitulado "Pobreza e precariedade do habitat na América Latina", mostra que a precariedade é maior nas periferias das cidades do interior que, em sua maioria, não chegam a receber ajuda federal. Dos domicílios em bairros precários, 76% têm problemas de qualidade da construção e dos serviços básicos, como saneamento e iluminação. E a maioria desses domicílios é chefiada por mulheres.

A estimativa da Cepal para os próximos 15 anos é que a população das grandes cidades crescerá 2%. Nos países mais pobres da região – Bolívia, Guatemala, Haiti, Honduras e Paraguai – esse aumento será de 3%.

Dois estudos de pesquisadores brasileiros, divulgados na última reunião da SBPC em julho passado, em Cuiabá, evidenciam que o problema das favelas ou da periferização não é exclusivo das metrópoles ou mesmo das cidades; também no meio rural existem locais com péssimas condições de moradia. O sociólogo João Batista Filho, hoje na Universidade Norte do Paraná (Unopar) e sua ex-aluna na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e atual docente do Departamento de Sociologia e Política da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Marineti Covezzi, realizaram estudos de caso para entender o processo. O foco do trabalho de João Batista foi Londrina, cidade do norte-paranaense, fundada por ingleses há apenas 70 anos, com vocação agrícola para os cultivos de café e algodão, pela qualidade de sua terra roxa. Projetada para um crescimento equilibrado, de forma a chegar ao ano 2.000 com uma população de 30 mil habitantes vivendo bem, Londrina tem hoje, porém, perto de 500 mil habitantes, e é marcada pela especulação imobiliária e pela presença de latifúndios urbanos. O Plano Diretor feito em 1997 identificava 43 núcleos de favelas e assentamentos; na atualidade, esse número já subiu para 68 favelas e/ou assentamentos, contabiliza o pesquisador.

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