Coisas do meu sertão
Seu dotô, que é da cidade
Tem diproma e posição
E estudou derne minino
Sem perde uma lição,
Conhece o nome dos rios,
Que corre inriba do chão,
Sabe o nome de estrela
Que forma constelação,
Conhece todas as coisa
Da historia da criação
E agora qué i na Lua
Causando admiração,
Vou fazê uma pergunta,
Me preste bem atenção:
Pruque não quis aprendê
As coisa do meu sertão?
9-O texto apresentado afasta-se das convenções ortográficas da língua e da norma padrão. Em que medida se podem considerar legítimos os usos nele presentes?
10-Transponha para a norma padrão da língua as passagens: "E agora qué i na lua" e "Pruquê não quis aprendê/ As coisa do meu sertão?".
Me ajudem pfv
Respostas
Resposta:
9- Acredito que a mensagem, mesmo que fora da linguagem padrão, tenha sido transmitida e compreendida. Afinal, esta é a função da linguagem, transmitir uma mensagem de forma a ser entendida por outros. Portanto, e elevando em consideração que trata-se de uma narração utilizando a linguagem que aprendeu no sertão, o uso é legitimo.
10-
O Sr. Doutor que é da cidade, tem diploma e posição.
Estudou desde menino, sem perder uma lição.
Conhece os nomes dos rios, que correm em cima do chão.
Sabe o nome das estrelas que formam constelação.
Conhece todas as coisas da história da criação.
E agora quer ir à lua, causando admiração.
Vou fazer uma pergunta, preste bastante atenção:
Por que não quis aprender as coisas do meu sertão?
Bons estudos!