Respostas
Resposta:
4. Autodestruição eletrônica
A tecnologia faz com que os aparelhos eletrônicos sejam substituídos por outros mais modernos com muita rapidez. Muitas pessoas, na hora de se livrarem desses aparelhos 'antigos’ não sabem o que fazer com estes materiais, descartando-os, na maioria das vezes, em locais impróprios. Pensando nisso, alunos e professores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, criaram um mecanismo de autodestruição, que faz com que os aparelhos desapareçam quase instantaneamente - o "botão" de autodestruição pode ser acionado por calor ou por controle remoto.
5. Rede para vazamentos de óleo
Para consertar vazamentos de petróleo no mar é necessário usar ‘esponjas’ para sugar de volta de óleo, o problema é que, em seguida, essas esponjas precisam ser descartadas, o que de certa forma apenas desloca o problema e continua prejudicando o meio ambiente. Na busca por uma solução melhor, dois alunos da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, fizeram um protótipo de peneira que deixa passar a água e retém o oléo, fazendo com que a água volte limpa para o leito e o óleo puro para o tanque. A peneira é formada por uma malha de fios de aço inoxidável recobertos por um material que repele o óleo.
Explicação:
7. Biobateria
Na Alemanha, usinas de biogás são usadas para substituir definitivamente as usinas nucleares. Porém, cada biousina processa uma gama limitada de substâncias orgânicas e, no conjunto, elas acabam concorrendo com o cultivo de alimentos. Pensando nisso, pesquisadores alemãs criaram um novo conceito: a biobateria, que une diversas tecnologias para produzir eletricidade, calor, gás, petróleo, carvão vegetal e matérias-primas. De acordo com os inventores, o conceito conta com um processo chamado termorreforma catalítica, que converte em energia materiais orgânicos, como resíduos de fermentação de unidades de biogás e produção de bioetanol, resíduos de biomassa industrial, lodo de esgoto, palha, resíduos de madeira e excrementos, animais e humanos. O produto final inclui petróleo, gás e coques de biomassa e diversos outros compostos. A grande vantagem é da biobateria é que ela usa materiais que seriam descartados.
8. Captura de carbono
Atualmente, a única maneira de não prejudicar o meio ambiente com gás carbônico é evitando que ele seja liberado. Pesquisadores internacionais pensaram, então, em desenvolver uma tecnologia que capture o carbono – principalmente o que sai das grandes usinas termoelétricas e das fábricas – de forma sustentável. A técnica emprega um solvente barato e ambientalmente benigno, o carbonato de sódio, que tem uma vida útil virtualmente ilimitada e que, quando é inserido em microcápsulas, aumenta em dez vezes a taxa de captura de carbono. O material é formado através de microcápsulas, feitas de silicone fotocurável, que são preenchidas com uma solução de bicarbonato de sódio combinado com um catalisador, para otimizar a captura do CO2. O dióxido de carbono é posteriormente liberado aquecendo o material, que pode então ser reutilizado.
9. Abastecimento inteligente de água
Para desenvolver uma tecnologia que contribua para a economia de água, pesquisadores brasileiros criaram um sistema que permite a redução do tempo de calibração em um setor de fornecimento de água real (em Araraquara, interior de São Paulo), de 12 horas para 26 minutos. Eles explicam que isso é possível porque o método híbrido aproxima os valores das pressões e vazões simuladas com as reais, fazendo uma calibração mais eficiente do que a atual. A comparação das pressões previstas pelo modelo com os dados do monitoramento da rede permitem localizar e resolver vazamentos, reduzindo o desperdício de água. O método de calibração utiliza técnicas de redes neurais artificiais, que imitam simplificadamente o modo como o cérebro realiza o aprendizado, combinadas com algoritmos genéticos.