PRECISO URGENTE ME SALVA PFFF !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Entendendo o texto A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER:
01 – O texto, apesar de se apresentar na forma escrita, mantém algumas características da língua falada. Aponte as que você perceber e comente-as.
02 – Na sua opinião, porque o texto aproxima a prática pedagógica da prática política?
03 – Por que, segundo o texto, a leitura não se esgota na “descodificação pura da palavra escrita”?
04 – Comente a passagem “A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não passa prescindir da continuidade da leitura daquele”.
05 – Em que consiste a “leitura” do mundo de que fala o texto?
06 – Explique o conceito de “palavramundo”.
07 – Por que o texto apresenta as formas “re-crio” e “re-vivo” em lugar de “recrio” e “revivo”?
08 – Quais são os “textos”, as “palavras” e as “letras” das primeiras “leituras” de Paulo Freire? Qual a importância dessas leituras para a formação e desenvolvimento da pessoa?
09 – Você se recorda de suas primeiras “leituras”? Conte aos seus colegas, oralmente, uma experiência dessas leituras, expondo os “textos”, “frases” e “palavras” que você “leu”.
TEXTOOOOO
TEXTO: A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER
Rara tem sido a vez, ao logo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.
Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler.
Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”.
A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “Textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.
Freire, Paulo. A importância do ato de ler.
12. ed. São Paulo, Cortez, 1986. p. 11-3.
No texto percebe-se que o autor se põe em um determinado lugar quando fala “aceitei vir aqui” e “me preparava para aqui estar hoje”, como se estivesse se comunicando oralmente com um público.
No texto, o autor deixa transparecer que a prática pedagógica é uma ferramenta para aumentar as diferenças entre as pessoas “intelectualizadas” e que não são. O que, em muitas sociedades, tal diferença é uma forma de segregação social.
A leitura vai além do mero significado de palavras. Ao ler, deve se levar em consideração todo um contexto, e retirar do texto e de cada palavra o significado oculto para cada leitor.
Antes que se possa ler textos e interpretá-los, o leitor precisa ter uma vivência de mundo. Essa vivência ou “leitura de mundo” pode ser adquirida sem a experiência da leitura propriamente dita.
As experiências de vida. O contato com o mundo real que é necessário para o entendimento dos textos escritos.
São as experiências com o mundo real expressas em textos e palavras.
As formas re-crio e re-vivo dão mais ênfase a ideia de fazer algo novamente.
8. Quais são os “textos”, as “palavras” e as “letras” das primeiras “leituras” de Paulo Freire? Qual a importância dessas leituras para a formação e desenvolvimento da pessoa?
Eram o ambiente que o cercava. A casa, o quintal, a convivência com seus familiares.
Respostas
Resposta:
Explicação:
G
Resposta:
1. O texto, apesar de se apresentar na forma escrita, mantém algumas características da língua falada. Aponte as que você perceber e comente-as.
No texto percebe-se que o autor se põe em um determinado lugar quando fala “aceitei vir aqui” e “me preparava para aqui estar hoje”, como se estivesse se comunicando oralmente com um público.
2. Em sua opinião, porque o texto aproxima a prática pedagógica da prática política?
No texto, o autor deixa transparecer que a prática pedagógica é uma ferramenta para aumentar as diferenças entre as pessoas “intelectualizadas” e que não são. O que, em muitas sociedades, tal diferença é uma forma de segregação social.
3. Por que, segundo o texto, a leitura não se esgota na “decodificação pura da palavra escrita”?
A leitura vai além do mero significado de palavras. Ao ler, deve se considerar todo um contexto, e retirar do texto e de cada palavra o significado oculto para cada leitor.
4. Comente a passagem “A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”.
Antes que se possa ler textos e interpretá-los, o leitor precisa ter uma vivência de mundo. Essa vivência ou “leitura de mundo” pode ser adquirida sem a experiência da leitura propriamente dita.
5. Em que consiste a “leitura” do mundo de que fala o texto?
As experiências de vida. O contato com o mundo real necessário para o entendimento dos textos escritos.
6. Explique o conceito de “palavra mundo”.
São as experiências com o mundo real expressas em textos e palavras.
7. Porque o texto apresenta as formas “re-crio” e “re-vivo” em lugar de “recrio” e “revivo”?
As formas re-crio e re-vivo dão mais ênfase a ideia de fazer algo novamente.
8 e 9 eu não sei ;(
Espero ter ajudado ;)