Respostas
A bolinha faz uma trajetória circular e isso significa que deve agir uma força centrípeta nessa bolinha.
A força centrípeta, como o nome sugere, aponta para o centro da trajetória. O centro nesse caso é a mão do menino, que fica fixa enquanto a bolinha gira.
Observe o diagrama anexado que mostra as forças que agem na bolinha nos pontos A e B.
Observe que duas foças agem sobre a bolinha. A força peso e a tração no fio.
O vetor azul representa a direção radial.
Para o item A vamos escrever as forças que agem na nossa bolinha (segunda lei de Newton):
O r com chapéu diz que as forças são na direção radial, e elas são negativas, pois apontam para dentro e não para fora da trajetória.
Essa aceleração deve ser a aceleração centrípeta, relacionada a força centrípeta. Temos que:
Com isso temos:
Podemos achar a tração no fio no ponto A:
Temos que m = 0,10 kg, g = 10 m/s², v = 4,0 m/s² e que R = 0,50 m:
O módulo da tração em A é de 2,2 N.
O mesmo pode ser feito para o ponto B:
Dessa vez a força peso é na direção radial positiva e a tensão continua sendo negativa.
Novamente, temos a aceleração centrípeta que ainda é na direção radial negativa.
Colocando os valores teremos:
O módulo da tração no ponto B é de 4.25 N.
Para o Item B:
A velocidade mínima necessária para que o fio não fique frouxo deve ser aquela que faça com a tração no fio seja no mínimo 0.
Por causa disso, na nossa situação do ponto A, o cálculo é o mesmo, mas com a condição de que a tração seja zero:
Podemos resolver para v essa equação e teremos:
Colocando os valores conhecidos teremos:
Essa é a velocidade mínima para que o fio não fique frouxo no ponto mais alto.
Perceba que pela expressão que encontramos, essa velocidade não depende da massa da bolinha. Ela depende apenas do raio da trajetória e da aceleração da gravidade local.