Havia nos tempos antigos um reino que não era feliz porque a sua rainha nunca tivera um filho.
O rei andava triste, vendo a hora em que ficaria velho, morreria e não poderia deixar uma pessoa do seu sangue no trono.
O povo fazia promessa, a rainha rezava, e nada de aparecer o herdeiro tão desejado. Um dia, no toque das ave-marias, a rainha perdeu a paciência e disse uma coisa que não devia dizer:
– Permita Deus – disse ela – que eu tenha um filho nem que seja uma cobra.
Depois de tempos pareceu que a rainha ia ter mesmo um filho. O rei mandou festejar a nova com festas que não pararam. De noite e de dia o povo dançava e cantava na frente do palácio. Ninguém pagou mais impostos, o rei andava de dentes arreganhados de contente, satisfeito, tratando seus escravos com brandura. E foi assim até que em um dia de tempestade, com trovões e raios cortando as nuvens, a rainha deu à luz uma menina muito bonita, de olhos azuis, de cabelos louros, uma belezinha. Mas a menina tinha nascido com uma cobrinha enrolada no pescoço. Todo o mundo na casa do rei ficou desgostoso. A rainha quando olhava para a filha caía em prantos. E ninguém queria chegar perto do berço com medo da cobra. Vieram os médicos dos outros reinos, doutores, rezadores, adivinhos, e quanto mais se fazia para tirar a cobra do pescoço da princesinha, mais a cobra se grudava à linda menina.
No trecho “morreria e não poderia deixar uma pessoa do seu sangue no trono.”, a forma verbal em destaque pertence à
A
1ª conjugação, estando flexionado no futuro do presente do indicativo.
B
2ª conjugação, estando flexionado no futuro do presente do indicativo.
C
2ª conjugação, estando flexionado no futuro do pretérito do indicativo.
D
3ª conjugação, estando flexionado no pretérito imperfeito do indicativo.
essa q é a 10)
Respostas
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5
Resposta:
C
2ª conjugação, estando flexionado no futuro do pretérito do indicativo.
Explicação:
O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. É utilizado também para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada.
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