QUESTÃO 5: A tecnologia está em todos os lugares e faz parte das nossas vidas. Ela influencia na forma como nos relacionamos, como compramos ou pagamos e, principalmente, como aprendemos algo novo. E quando pensamos nas novas gerações ela se faz ainda mais presente. Nesse contexto, um dos maiores desafios na área educacional é utilizar esses avanços tecnológicos em benefício do ambiente escolar. Estar aberto a esses novos formatos de aprender e ensinar é um ponto fundamental nesse processo de mudanças. Tudo começa com a adaptação do planejamento escolar para suprir a necessidade de inserir os novos formatos de aprendizado e tecnologia na sala de aula. Sua escola está aberta para essas mudanças? Considerando o atual desafio da pandemia e os conceitos sobre tecnologias na educação trabalhados nas aulas do curso até esse momento, assinale a alternativa INCORRETA:
A. Apesar do ineditismo e das incertezas existentes no cenário da pandemia, as experiências de países que passaram por situações de crise e suspensão prolongada das aulas indicam que não é possível “retornar com um sistema melhor e mais forte” de ensino, aprendendo com as necessidades e respostas que já estão sendo (ou serão) aplicadas em caráter emergencial. Nesse sentido, há quatro aspectos que podem se tornar legados para a Educação no médio e longo prazos: (1) articulação intersetorial como esforço permanente; (2) recuperação da aprendizagem como política temporária; (3) enfraquecimento da relação família-escola; e (4) a tecnologia como obstáculo constante para a educação de qualidade.
B. Pensamento Computacional (PC), do inglês Computational Thinking, pode ser entendido como um conjunto de técnicas que utiliza conceitos da Computação para solucionar problemas. O PC considera a compreensão do comportamento humano, mas principalmente introduz uma maneira de raciocinar (de um Cientista da Computação) que inclui múltiplos níveis de abstração. Sua aplicabilidade nos mais diversos campos do conhecimento o torna uma habilidade fundamental para todas as pessoas, não apenas para Cientistas da Computação, despontando como um requisito elementar para a formação básica dos profissionais de todas as áreas nos próximos anos.
C. A computação Desplugada é uma estratégia que visa ensinar os fundamentos da computação de forma lúdica, sem o uso de computadores e sem aprofundar detalhes técnicos. A abordagem pode ser aplicada para pessoas de todas as idades, desde o ensino fundamental até o ensino superior, com diferentes conhecimentos e experiências. Um dos objetivos é eliminar as barreiras técnicas e os equívocos sobre o que é realmente a computação. Os princípios da estratégia consistem em não utilizar computadores, ensinar ciência da computação, aprender fazendo, tornar o ensino divertido, não adotar nenhum equipamento especializado, desenvolver variações sobre aplicações das atividades, poder ser aplicada para qualquer pessoa, enfatizar a cooperação incluindo comunicação e solução de problemas, desenvolver atividades autossuficientes, ou seja, que possam ser usadas independentemente umas das outras e por fim, ser flexíveis com relação a erros, isto é, pequenos erros não devem impedir que os participantes entendam os fundamentos.
D. A tecnologia está presente em todos os lugares, portanto a educação também precisa apropriar-se dela. No entanto, sua manipulação tem de ser bem direcionada, professores como mediadores, bem preparados, o que pode gerar ótimos ganhos. “O computador é uma máquina que possibilita testar ideias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que se permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas” (ALMEIDA, 2000, p.79).
E. A Robótica Pedagógica ou Robótica Educacional permite vivenciar, na prática, o resultado do que foi desenvolvido por meio da programação. Os dispositivos robóticos respondem a estímulos (entradas), que são captadas por sensores; e respondem (saídas) por meio de atuadores (motores, rodas, engrenagens). A captura das entradas e as saídas dos atuadores são realizadas por meio da programação. A estratégia engloba computação física, pois trata-se de equipamentos de computação que interagem e respondem a realidade física (analógica) de um determinado ambiente, exigindo dos envolvidos uma relação física com a montagem e funcionamento de objetos.
Respostas
Resposta:
Apesar do ineditismo e das incertezas existentes no cenário da pandemia, as experiências de países que passaram por situações de crise e suspensão prolongada das aulas indicam que ã é possível “retornar com um sistema melhor e mais forte” de ensino, aprendendo com as necessidades e respostas que já estão sendo (ou serão) aplicadas em caráter emergencial. Nesse sentido, há quatro aspectos que podem se tornar legados para a Educação no médio e longo prazos: () çã ç ; () çã í á; () çã í-; () á çã .
Explicação:
A alternativa incorreta, considerando o atual desafio da pandemia e os conceitos sobre tecnologias na educação, é a letra A) Apesar do ineditismo e das incertezas existentes no cenário da pandemia, as experiências de países que passaram por situações de crise e suspensão prolongada das aulas indicam que não é possível “retornar com um sistema melhor e mais forte” de ensino, aprendendo com as necessidades e respostas que já estão sendo (ou serão) aplicadas em caráter emergencial. Nesse sentido, há quatro aspectos que podem se tornar legados para a Educação no médio e longo prazos: (1) articulação intersetorial como esforço permanente; (2) recuperação da aprendizagem como política temporária; (3) enfraquecimento da relação família-escola; e (4) a tecnologia como obstáculo constante para a educação de qualidade.
A única alternativa incorreta apresentada é a alternativa A, pois ela menciona que as experiências de países que passaram por situações de crise e suspensão prolongada das aulas indicam que não é possível retornar com um sistema melhor e mais forte de ensino, o que não é verdade.
Partindo do pressuposto de que qualquer indivíduo ou país aprende mesmo nos momentos de crise, é possível dizer que há aprendizagens dos países e governos em relação ao seu respectivo sistema ou modelo de ensino.
As respostas que tiveram de ser dadas pelas escolas e instituições de ensino em frente ao momento incerto que vivemos na pandemia do coronavírus que ocorreu de forma mediata, podem significar o início de uma mudança positiva e significativa no processo de ensino-aprendizagem.
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