(ENEM) “Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural. ” (LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976 (adaptado)) O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social: *
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RESPOSTA CORRETA:
e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.
Explicação:
Durante a Primeira República, o Brasil era predominantemente um país agrário. Nesse quadro predominava um fenômeno denominado “coronelismo”, decorrente na enorme concentração de terra nas mãos de poucos fazendeiros que exerciam poder de mando local. Esses chamados “coronéis” garantiam o controle do voto da população de determinadas localidades através do “voto de cabresto”, ou seja, recorria à violência ou a sua influência para obrigar o eleitor a votar no candidato de sua preferência.
vgmendingofaustino94:
vlw man
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