Qual a diferença da abordagem da Estética na antiguidade e a Estética na modernidade/ contemporaneidade?
Respostas
A Estética
Na Antiguidade e na Idade Média
Ricardo da COSTA
In: PESSOA, Fernando; COSTA, Ricardo da.
Estética. Vitória: UFES, 2017, p. 8-43
(ISBN 978-85-5458-006-3).
A investigação Estética – que defino como o estudo da beleza perceptível ou a percepção do Belo na Natureza e na Arte – pode ser dividida, grosso modo, em dois momentos:
1) a consideração do Belo na filosofia tradicional (no mundo clássico, greco-romano, e no Ocidente Medieval), Estética (αἰσθητική) da percepção das essências integrada à Ética e à Lógica (Belo = Bem = Verdade), e
nos períodos moderno e contemporâneo (sécs. XV-XX), a Filosofia do Belo propriamente dita, do Sublime até, por fim, a estética como ausência da beleza e a coisificação (ou coisidade, diria Heidegger)1 da obra de arte – o termo Estética como Ciência Filosófica do Belo, agregada ao Estudo da Essência da Arte e de suas relações com a Beleza e os demais valores, foi criado pelo filósofo Alexander Baumgarten (1714-1762).2