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Tudo começa nos laboratórios de pesquisa. O primeiro passo dos cientistas é identificar o agente causador da doença. No caso mais recentes, falamos do coronavírus. É preciso compreender não apenas as suas características, mas a maneira como ele se liga às células do nosso corpo ou à corrente sanguínea.
Os pesquisadores então avaliam centenas de moléculas e buscam a formulação ideal da vacina. Aquela que possa ser eficaz, sem desperdícios, e que não traga efeitos colaterais nocivos para o organismo. Somente depois desse período de testes é que se inicia a chamada fase “pré-clínica”. Nesse momento, são realizados testes em animais que possam comprovar a eficácia da composição.
Somente quando elas são aprovadas é que tem início a fase clínica. Ela é composta de três etapas:
Fase 1: o primeiro objetivo é testar a segurança das vacinas. Para isso, os testes são aplicados em grupos pequenos de voluntários (no máximo 100 pessoas), que precisam ser adultos e saudáveis.
Fase 2: a segunda fase também tem relação com a segurança, mas aqui o número de participantes é mais amplo. A ideia é analisar o mesmo efeito diante de grupos maiores e menos homogêneos.
Fase 3: se a vacina for aprovada nas duas primeiras fases, parte-se para os testes de eficácia do produto. Nesse momento, milhares de pessoas podem ser testadas simultaneamente. O monitoramento segue por muitos anos, pois alguns efeitos colaterais podem aparecer apenas em longo prazo.
No caso específico da vacina contra o coronavírus, temos hoje diversos grupos nas mais variadas fases. Os mais avançados estão finalizando a fase 2 e iniciando a fase 3. Isso significa que um processo que em média leva três anos poderá ser concluído na metade do tempo, graças à força-tarefa dos cientistas.
Explicação:
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