Na pintura egípcia, encontram-se figuras de tamanhos distintos, conforme a imagem abaixo. Essas diferenças de tamanho representavam a (o):
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a. estilo do artista.
b. domínio técnico do artista.
c. necessidade de melhoria técnica do artista.
d. desvalorização do conteúdo apresentado.
e. importância do personagem.
Respostas
Resposta:
arte egípcia é uma das expressões artísticas das antigas civilizações que são mais apreciadas até os dias de hoje. É considerada arte egípcia toda expressão artística feita no Egito Antigo, seja na pintura, nas esculturas, na arte decorativa, na arquitetura e outras formas.
As obras da arte egípcia eram muito ligadas à religiosidade desse povo. Então, grande parte da obra é feita em homenagem aos deuses egípcios. As obras representavam ainda eventos políticos, por isso o faraó é uma das figuras mais vistas nas obras da arte desse povo.
As características da arte da civilização egípcia duraram por todo o período de existência desse povo. Estima-se que tenham vivido cerca dos últimos três mil anos antes de Jesus Cristo. As cores, os formatos e as modelagens eram seguidas por todos os artistas da época.
As cores eram muito utilizadas por esse povo, e elas eram obtidas através de extração de produtos minerais e misturas. Além de dar beleza às peças e pinturas, as cores tinham significados próprios.
O preto, por exemplo, era extraído do carvão de madeira ou do óxido de manganésio, e estava ligado à morte e à noite ou, por vezes, a fertilidade e a regeneração. Já o branco, obtido da cal ou do gesso, representava verdade e pureza.
Outras cores muito utilizadas na produção da arte egípcia foram o vermelho, o amarelo, o verde e o azul. Todas eram extraídas de materiais da natureza e utilizadas de acordo com suas características e crenças.
Estátua é uma das representações da arte egípcia. (Foto: Pixabay)
A Lei da Frontalidade da arte egípcia
Uma das mais conhecidas formas de expressões da arte egípcia eram as pinturas. Elas são encontradas em vários locais onde essa civilização viveu. As Pirâmides do Egito, por exemplo, são repletas de pinturas e cores, que já se desgastaram por conta da ação do tempo.
As imagens remontam as histórias dos faraós e, consequentemente, períodos da história desse povo. As pinturas deixam claro a devoção do povo pelos faraós, que era visto como um deus na terra, por isso, nas pinturas, ele é sempre a maior das figuras.
Mas uma das mais fortes características estéticas das pinturas da arte egípcia é a chamada Lei da Frontalidade. As representações das pessoas são feitas da seguinte forma: os olhos, o peito e os ombros são representados de frente, enquanto a cabeça e as pernas ficam de lado.
Os olhos são vistos de frente, pois acreditava-se que essa era a maior característica das pessoas. Essa forma de mostrar o corpo só permitia três pontos de vista: de perfil, de frente e de cima.
Acreditou-se por muito tempo que essa forma de pintar as pessoas se dava a falta de técnicas dos artistas. Porém, hoje acredita-se que essa técnica era utilizada para mostrar o máximo possível o corpo humano.
Características da arte egípcia
A arte egípcia teve diferentes momentos na história dessa civilização. Apesar de manter sempre as maiores características, algumas delas vão passando por pequenas alterações, por reflexo dos períodos da história do povo.
Época Tinita (3100 - 2686 a.C.)
Alguns dos mais antigos exemplos de expressões artísticas dos antigos egípcios são da Época Tinita. Esse período marca a união do Alto Egito com o Baixo Egito. Apesar de poucos itens terem sobrevivido ao tempo, de cerca de 3.100 anos a.C., alguns túmulos e fachadas dão ideia da arte egípcia da época.
Percebe-se ali, alguma influência da arte mesopotâmica, com base em povos anteriores aos egípcios. Data dessa época ainda materiais feitos com adobe cozido ao sol. Esse material, mais antigo que o tijolo de barro, foi substituído pelo uso das pedras.
Reino Antigo (2686 - 2160 a.C.)
Na época seguinte, percebe-se mudanças na arte egípcia, principalmente na arquitetura. Com o uso da pedra, as construções passam a ficar maiores. É nessa época também que a figura do faraó começa a ser vinculada à eternidade.