[…] dia desses, uma equipe de reportagem de um canal por assinatura veio até minha casa para me entrevistar sobre a Era Vargas. O repórter que conduziria a conversa advertiu-me, antes de o operador ligar a câmera: "Pense que nosso telespectador típico é aquele sujeito esparramado no sofá, com uma lata de cerveja numa mão e o controle remoto na outra, que esbarrou na nossa reportagem por acaso, durante o intervalo de um filme de ação", detalhou. "É para esse cara que você vai falar; pense nele como alguém com a idade mental de 14 anos."
Sou cortês, mas tenho meus limites. Quase enxotei o colega porta afora, aos pontapés. Respirei fundo e procurei ser didático, sem me esforçar para parecer que estava falando com o Homer Simpson postado ali do outro lado da lente. Afinal, como pai de duas crianças, acredito que há uma enorme distância entre o didatismo e o discurso toleirão, entre a clareza e a parvoíce.
("A TV virou um dinossauro". Folha de S. Paulo, 09.07.2017.)
4- Como você avalia a reação do personagem quando o repórter aconselhou a como deveria direcionar sua fala ao telespectador.
Impaciente, reagindo ao conselho.
Tolerante, mesmo contrariado adequando da melhor forma à situação.
Com tolerância zero para o discurso do repórter.
Esbravejou, irritado com o pedido.
Não há alternativa correta
me ajuda e urgente
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Resposta:
Impaciente, reagindo ao conselho.
Explicação:
petshop2019:
valeu
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