Leia o estudo de caso abaixo:
“Um dia, a turma de Ruan recebeu uma visita de um grupo musical que tocava músicas folclóricas regionais para crianças. Ruan foi a criança que mais ficou atenta durante a apresentação. Ele imitava o grupo e tentava imitar seus ritmos, gestos e cantarolava as músicas durante toda a apresentação. Mais tarde, a professora começou a ouvir batidas vindas do cantinho da leitura da sala. Ela aproximou e notou que ele estava deitado de costas, com as pernas levantadas para o ar, batendo-as uma contra a outra para fazer um som semelhante a uma palma. À primeira vista, parecia que ele só rolava e fazia barulho. Mesmo incomodada com o fato de Ruan não estar envolvido com a tarefa que ela havia lhe dado, ela decidiu observar melhor: Ruan abaixava as pernas uma de cada vez, antes de juntá-las. A professora notou, também, que ele estava murmurando uma das canções que ouviu do grupo. Depois de um certo tempo, Ruan pegou um livro no cantinho e começou a ler”. (CALL, 2013, p. 163. Adaptado).
Para resolver esse desafio, responda aos seguintes questionamentos:
1. Por qual motivo você acredita que Ruan fazia tais barulhos com as pernas e cantarolava as músicas ouvidas?
2. Qual seria o papel da professora naquele momento, quando viu Ruan fazendo aqueles barulhos e cantarolando?
3. Quais atividades ou projetos esta professora poderia desenvolver?
4. Com essas atividades, a professora atendia ao estilo de aprendizagem de Ruan? Que tipo de inteligência ele apresentou em maior grau naquele momento?
5. Se nem todas as crianças têm essa forma de inteligência desenvolvida, por que desenvolver as atividades e projetos com todas as crianças da turma?
Respostas
Resposta:
1. - O cérebro dele, talvez, estivesse trabalhando em dobro, devido à experiência musical vivida, para acomodação.
- A criança gosta de música e aprende com facilidade.
- A criança gosta de cantar.
- A criança poderia estar tentando achar um ritmo de subida e descida das pernas.
- Talvez não estivesse pensando em nada, mas apenas relaxando e gostando do barulho dos pés.
2. Caso a professora tenha conhecimento da teoria das inteligências múltiplas, ela poderia iniciar um diálogo com a criança, sem interromper sua ação espontânea, isto é, sem mandá-la ficar quieta. Esse diálogo deveria ser iniciado a partir de outras linguagens, principalmente a musical. Ela também poderia buscar um acordo, entrando na melodia ou no ritmo.
Se a professora não tem conhecimento da teoria das inteligências múltiplas, deve deixar a criança acomodar e depois buscar um diálogo sobre o fato, fazendo alguns questionamentos, desde que essa interação seja significativa para o aluno.
3. A professora não poderia restringir as atividades àquelas cantadas, devendo diversificá-las. Exemplos:
- Trabalhar com cantigas de roda: cantar e bater palmas no ritmo.
- Trabalhar o corpo da criança, reproduzindo ritmos.
- Observar objetos sonoros.
- Vivenciar práticas com instrumentos diversos.
- Criar projeto para uma bandinha musical da turma com instrumentos construídos pelas crianças e promover sua utilização regular na sala de aula, além de apresentações na escola.
- Compor pequenas melodias e ritmos com as crianças.
- Criar projeto de músicas regionais ou locais.
- Fazer imitações.
4. Sim, pois o menino aparenta ter a inteligência musical desenvolvida.
5. A teoria das inteligências múltiplas favorece o planejamento, no sentido de reconhecer a melhor forma de aprender de cada criança e de planejar atividades que contemplem os diferentes estilos individuais, ao mesmo tempo que desenvolvam outras inteligências, a partir da intervenção do docente.
Para resolver este Desafio, você deve propor, no mínimo, uma ação para cada profissional acima citado, que retrate a seriedade com que a creche ou a pré-escola trata a educação de crianças. Não há necessidade de descrever a ação, somente citá-la.
Resposta:
1. - O cérebro dele, talvez, estivesse trabalhando em dobro, devido à experiência musical vivida, para acomodação.
- A criança gosta de música e aprende com facilidade.
- A criança gosta de cantar.
- A criança poderia estar tentando achar um ritmo de subida e descida das pernas.
- Talvez não estivesse pensando em nada, mas apenas relaxando e gostando do barulho dos pés.
2. Caso a professora tenha conhecimento da teoria das inteligências múltiplas, ela poderia iniciar um diálogo com a criança, sem interromper sua ação espontânea, isto é, sem mandá-la ficar quieta. Esse diálogo deveria ser iniciado a partir de outras linguagens, principalmente a musical. Ela também poderia buscar um acordo, entrando na melodia ou no ritmo.
Se a professora não tem conhecimento da teoria das inteligências múltiplas, deve deixar a criança acomodar e depois buscar um diálogo sobre o fato, fazendo alguns questionamentos, desde que essa interação seja significativa para o aluno.
3. A professora não poderia restringir as atividades àquelas cantadas, devendo diversificá-las. Exemplos:
- Trabalhar com cantigas de roda: cantar e bater palmas no ritmo.
- Trabalhar o corpo da criança, reproduzindo ritmos.
- Observar objetos sonoros.
- Vivenciar práticas com instrumentos diversos.
- Criar projeto para uma bandinha musical da turma com instrumentos construídos pelas crianças e promover sua utilização regular na sala de aula, além de apresentações na escola.
- Compor pequenas melodias e ritmos com as crianças.
- Criar projeto de músicas regionais ou locais.
- Fazer imitações.
4. Sim, pois o menino aparenta ter a inteligência musical desenvolvida.
5. A teoria das inteligências múltiplas favorece o planejamento, no sentido de reconhecer a melhor forma de aprender de cada criança e de planejar atividades que contemplem os diferentes estilos individuais, ao mesmo tempo que desenvolvam outras inteligências, a partir da intervenção do docente.
Explicação: