• Matéria: Filosofia
  • Autor: jmjbf
  • Perguntado 4 anos atrás

Atribui-se a Sócrates a inauguração da ética no campo da reflexão filosófica. Uma passagem importante da vida de Sócrates é o momento em que o seu amigo, Querofonte, consulta o Oráculo de Delfos buscando saber quem é o homem mais sábio do mundo. Sem titubear, o oráculo responde: Sócrates. Ao saber disto, o filósofo busca entender o motivo de ser apontado como dotado de tanta sabedoria, e com isso lembra-se da inscrição do pórtico do Templo de Delfos,e conclui:

a) O fim justifica os meios, porque para se garantir o resultado esperado não importa o caminho que se escolhe desde que se alcance o objetivo.

b) Conhece-te a ti mesmo, porque o autoconhecimento é um bom caminho para a virtude e para reconhecer a própria ignorância .

c) O homem é naturalmente bom, sendo que a sociedade o perverte, pois em sua natureza original não possui ganância e egoísmo.

d) A virtude é uma mediania, um meio termo proporcional entre extremos, todo excesso ou falta configura-se como um vício.

2) O pensador Grego Sócrates tinha muito respeito pela verdade, e acreditava que poderíamos encontrá-la dentro de nós mesmos. Mesmo considerado o homem mais sábio do mundo pelo Oráculo de Delfos, Sócrates admite que a sua maior sabedoria é saber que nada sabe. A partir desse reconhecimento, pensar e entender o mundo e os homens, torna-se a sua missão. Desta forma, ele estabelecia diálogos onde utilizava-se do método de ensino da Ironia e Maiêutica. Esse método consiste em:

a) Caminhar ao ar livre, e assim enquanto lia e dava preleções, por sob os portais cobertos do Liceu, e a educação deveria guiar o homem ao longo da vida com o ensino de conceitos úteis e necessários à vida prática.

b) Buscar a perfeição humana que está fundamentada na ideia de que os seres humanos estão ligados à natureza. Assim, deve-se negar seus desejos para a realização de uma vontade guiada pela razão em conformidade com essa natureza.

c) Uma doutrina filosófica e moral que tem como base o prazer e o modo de obtenção da felicidade humana, por meio da busca pela realização máxima de todos os prazeres sem culpa ou remorso.

d) Um método dividido em duas partes. A primeira parte, consiste em perguntar, fingindo não saber. E na segunda o sujeito parte do conhecimento mais simples que já possui e segue em direção a um conhecimento mais complexo.

Respostas

respondido por: kelianeoliveira1403
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Resposta:

Explicação:

1 - b)Conhece-te a ti mesmo, porque o autoconhecimento é um bom caminho para a virtude e para reconhecer a própria ignorância .

2 -d) Um método dividido em duas partes. A primeira parte, consiste em perguntar, fingindo não saber. E na segunda o sujeito parte do conhecimento mais simples que já possui e segue em direção a um conhecimento mais complexo.

respondido por: AnthonioJorge
3

Conhece-te a ti mesmo é uma das frases mais famosas de Sócrates e é a síntese de sua filosofia. Logo, a alternativa B é a correta.

O que Sócrates visava ao andar pelas ruas de Atenas perguntando aos seus concidadãos o que era a virtude, a coragem a sabedoria, entre outras definições, era exortar o cidadão ateniense à análise do seu próprio conhecimento.

Não era a ignorância que Sócrates queria denunciar, e sim a ignorância da ignorância, ou seja, a arrogância de supor saber o que, na realidade, não se sabia.

O Conhece-te a ti mesmo de Sócrates é o caminho que Sócrates, mestre de Platão, propõe para o homem ter uma vida virtuosa. Dizia ele também:

  • Uma vida não analisada não vale a pena ser vivida

Só examinando a si mesmo que descobrimos o limite do nosso conhecimento.

2) Em termos práticos, a método socrático consiste na ironia e na maiêutica, que nada mais são do que a quebra da arrogância alheia, em uma primeira etapa, e a exortação ao parto da verdade a partir de constatações simples. Logo, a alternativa D é a correta.

A ironia socrática é aquela que bate nas bases do que seus interlocutores supunham saber. É como se Sócrates colocasse seus adversários no devido lugar, ou seja, na posição de aluno

A maiêutica, por sua vez, era a atitude que Sócrates tinha de parir a verdade de seus interlocutores a partir das verdades que ele mesmo já sabia sobre determinados temas.

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