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RIO E MOSCOU - 1917-2017. Lá se foram cem anos desde a revolução que levou, à cisão, as principais potências mundiais, mudando os rumos da Europa do Leste e de todo o planeta. Da Revolução Russa pra cá, nasceu e se desfez a poderosa União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). E foram pouco mais de 70 anos sob um regime que mexeu com corações e mentes de gerações inteiras.
Isso talvez explique por que, apesar de já não existir há um quarto de século, a União Soviética possa “ser visitada” onde quer que ela se tenha feito presente: nos diferentes países que a formaram e nos que se uniram a ela, do lado de lá da Cortina de Ferro. E, em que pesem a turbulência e as perdas deixadas pelo período histórico, roteiros turísticos para conferir o legado soviético estão por todos os lados.
Em grande parte, as marcas são profundas, e as lembranças, críticas. Como no Museu das Vítimas do Genocídio, na Lituânia, dedicado aos mortos nas ocupações nazista e soviética. No entanto, no também lituano Gruto Parkas, parque que reúne esculturas de líderes comunistas retiradas do lugar original, um restaurante oferece receitas da época.