• Matéria: Português
  • Autor: RafaelSette07
  • Perguntado 4 anos atrás

Ajuda aí !!!

Senso crítico e ‘fake news’

A preocupação com o fenômeno do fake news (notícias falsas) é um dos desafios
globalizados da atualidade e ganhou dimensão extraordinária com a revolução da internet. O
modelo de veiculação da informação não é mais restrito aos profissionais do ramo e aos
tradicionais processos de produção da indústria de comunicação de massa.
Agora, publicar textos, vídeos, fotos são práticas acessíveis a qualquer pessoa. Ao mesmo
tempo em que os novos métodos criam facilidades de acessos e democratizam a informação,
também podem gerar conteúdos falsos com a criminosa intenção de destruir reputações e induzir
a sociedade a erros irreparáveis.
O tema foi abordado em reportagem publicada pelo Cruzeiro do Sul na coluna “Educare”,
na página C3 da edição de anteontem. O texto leva em conta a vulnerabilidade dos estudantes
frente à difusão de notícias falsas, pois usam a internet no conjunto do conteúdo pedagógico. É
imenso o risco de depararem com mentiras no mundo virtual. E recai sobre os professores parte
da responsabilidade de fazer alertas aos alunos sobre o universo digital de notícias.
O doutor em história e docente de ensino superior e médio, Martinho Camargo Milani,
propõe caminhos: “Aprender lógica, ter conhecimento científico dos fatos e senso crítico, por
exemplo, é muito importante”. Ele acredita que essas aptidões podem ser úteis para desenvolver a
capacidade de discernimento do aluno que depara com notícias falsas nas redes sociais.
Em contrapartida, o fenômeno do fake news também favorece a necessidade da cultura de
valorização do jornalismo alicerçado nos princípios de busca da verdade e que seja pautado por
valores éticos e democráticos. Cada vez mais a sociedade precisa de imprensa séria, independente,
inspiradora de confiança. Desse modo, o tema não se restringe somente à educação, mas se
estende também a todos os setores da sociedade comprometidos com os interesses do público que
acessa notícias.

Em outubro do ano passado, o reitor da faculdade de jornalismo da Universidade Columbia
em Nova York, Steve Coll, veio ao Brasil para participar do seminário internacional de jornalismo
da ESPM-Columbia Jornalism School, e abordou esse assunto. Ele disse que os jornalistas precisam
se disciplinar para adotar métodos de verificação de conteúdo digital.
“Às vezes são criadas campanhas com imagens ou notícias falsas, na esperança de que os
jornalistas as retuítem e as legitimem”, ele descreveu. Também criam boatos para a imprensa
dispensar a eles a mesma atenção com que trata os fatos, observou, recomendando: “Precisamos
descobrir como tornar a redação (local de trabalho dos jornalistas) mais alerta a isso.”
A importância dessa questão ganha novos contornos no Brasil especialmente neste ano
com a agenda das eleições. Com efeito, a mesma atenção dada às fake news deve ser concentrada
na avaliação dos candidatos que se apresentarão aos eleitores. Maus políticos usam métodos
semelhantes aos criadores de notícias falsas para enganar com promessas vazias os cidadãos de
bem que votam por um Brasil melhor.
E, nesse cenário, o referido senso crítico mencionado pelo professor Martinho Camargo
Milani deve ser acionado pelos eleitores. Escolher candidatos sérios e rejeitar os maus políticos
também é uma responsabilidade de todos os brasileiros.

a. Que variedade linguística é adotada?

b. Qual argumento de autoridade é utilizado para defender a adoção de medidas contra as
fake news na área da educação?

c. A que outro setor, além da educação, a adoção de medidas relativas ao fenômeno das fake
news também diz respeito? Por que esse setor é tão relevante?​

Respostas

respondido por: adrianapereiramend
1

Resposta:

cara eu não entendi nada eu sou do 4º ano então

Explicação:

mas você pode pesquisar no Google ou no Google assistente lá tem várias coisas assim

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