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Olá !
Por se tratar de um mal essencialmente respiratório, ao entrar pelos olhos, nariz e boca, ele começa afetando as células da mucosa do fundo do nariz e da garganta. Para se reproduzir, porém, o novo coronavírus utiliza as proteínas em forma de lança que possuem para penetrar na membrana das células e, uma vez dentro, começar a produzir mais vírus. Só assim um vírus consegue se multiplicar: dentro das células de outros organismos.
Essas “reproduções” então deixam a célula original e passam a infectar outras células. Um vírus é capaz de criar entre 10 mil e 100 mil cópias. Em seguida o vírus entra nos tubos brônquios e assim produzem inflamação na mucosa dessas vias aéreas que vão para os pulmões. Nessa hora que a tosse aparece, e que, pelo combate ao vírus, a febre também pode começar. As situações mais graves podem ocorres se o vírus deixar o canal brônquico e chegar aos pulmões.
Estudos ainda não concluídos sugerem, porém, que o novo coronavírus pode atingir e afetar outras áreas do corpo – e por isso alguns pacientes sentem dores abdominais e diarreia, sintomas que não costumam ter a ver com infecções respiratórias. Apesar de todo esse quadro, a vasta maioria dos contaminados alcançam recuperação completa: estima-se que 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves, e 14% sintomas mais severos. As respostas mais claras e conclusivas sobre cada aspecto dos efeitos do coronavírus, porém, só virão com o tempo – e muita pesquisa científica.
Bons estudos
