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Para os socráticos, os homens fariam melhor se investigassem a si mesmos: a verdadeira descoberta estava no interior da alma humana, e não fora dela. O filósofo foi tido por muitos como um homem sábio justamente por assumir não saber de nada. A frase mais célebre atribuída a ele é: “Só sei que nada sei”.
Sócrates preocupava-se com a busca da verdade e, por buscá-la, foi condenado e morto. Acima de tudo, sua vida filosófica é exemplo de como a busca pela verdade é perigosa e só pode ser feita honestamente quando se coloca a vida em risco.
Sócrates, por isso, andava pelas ruas de Atenas perguntando aos seus concidadãos o conceito de virtude, de coragem, de beleza, de amizade etc.. Percebia, com as respostas, que os atenienses não sofriam tanto de ignorância pura e simples, mas sim de ignorância da própria ignorância: não notavam que suas respostas eram insuficientes e, ainda assim as enunciavam com empáfia e arrogância. Por isso, Sócrates desenvolveu o método dialético, utilizou da ironia e buscou parir ideias (segundo sua metáfora) verdadeiras de seus interlocutores.
O método socrático é o método de investigação próprio da filosofia, ou seja: é a busca incessante e rigorosa pela Verdade.
Sócrates utilizava, para isto, a dialética. Por meio da dialética, a investigação da verdade contrapunha opiniões e definições diferentes e peneirava os argumentos para melhor fazer enxergar a verdade os dois interlocutores.
O discurso dialético socrático, assim, é o discurso ideal para uma investigação franca e de boa-fé em busca da verdade, seja em família, entre amigos ou entre colegas de profissão.
Em contraposição, o discurso retórico sofista é ideal apenas para momentos em que debates públicos ocorrem, quando o convencimento do público se faz mais necessário do que a investigação honesta pela verdade.
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